Movimento BAAL 21 contesta centralidade de Évora
O Movimento BAAL 21 reuniu para analisar o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNOPT) e concluiu que “não é através do robustecimento de Évora e da sua centralidade, que o documento prevê, que o desenvolvimento do Alentejo se faz”.
O relatório do PNOPT, que está em discussão até 9 de Agosto, foi apontado como “desconhecendo as realidades do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, feito a régua e esquadro”, disse à Voz da Planície Francisco do Ó Pacheco, porta-voz da BAAL 21.
O relatório preconiza que em 2020 o Alentejo não tenha mais que 460 mil habitantes, “não sendo crível apostar numa estratégia de desenvolvimento onde depois não há pessoas”, o que é inaceitável, tal como é o não reconhecimento das potencialidades que as duas regiões têm, como Alqueva, Aeroporto de Beja e Porto de Sines.
O Movimento BAAL 21 vai lutar para que seja reconhecida “a necessidade estratégia do eixo Sines-Beja-Andaluzia para o seu desenvolvimento”, apoiado no IP 8 e Rede Ferroviária, considerando “ser vexatório que um projecto que é decisivo para a região seja banalizado. Transformar a Base Aérea N.º 11 num aeródromo, é reduzir a zero as nossas propostas e dizer que as mesmas não são válidas”.
O Movimento BAAL 21 vai produzir um documento que cimentará a sua posição oficial e “vincará a sua rejeição à centralidade de Évora, reiterando a importância de Portalegre, Beja e Sines no desenvolvimento da região e apela para que os cidadãos participem no envio de propostas de alteração do referido documento para a CCDRA e a DGOT.