«Ao final do dia da Liberdade, voaram para o Vaticano quatro dos mas altos representantes do Estado (laico) português: Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro e também o ministro dos Negócios Estrangeiros. Mandaria a prudência e o bom-senso que os líderes do País não viajassem juntos até ao Vaticano para participarem no velório e funeral do Papa Francisco, por mais relevante e justa que seja a homenagem ao mais carismático e popular líder mundial do século XXI. Bastaria que, em representação de Portugal, viajasse o Chefe de Estado e o representante da diplomacia. Qual será o critério para futuras situações? A democracia que agora celebramos pressupõe que o poder simbólico das instituições seja gerido e preservado de forma sábia e serena, mas, pelos vistos, os dirigentes também apreciam gozar de total liberdade — neste caso, em nome do Papa.» Luís Ferreira Lopes, Jornalista, aqui

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É comummente entendido que Luís Montenegro e o PSD / AD queriam, desde o início da legislatura, eleições antecipadas. Pedro Nuno Santos e o PS trocaram-lhes as voltas, ao viabilizarem o governo e o Orçamento de Estado e ao chumbarem duas noções de censura. Perante estas dificuldades em conseguir o seu intento, Luís Montenegro apresentou uma moção de confiança sabendo que ela seria chumbada, pelas posições conhecidas dos outros partidos. Mesmo assim apresentou-a para conseguir o que pretendia.
Foi a pensar em eleições antecipadas que Luís Montenegro e a AD usaram, desde o princípio, o governo e todo o aparelho do Estado, substituindo mais de duas dezenas de milhares de pessoas em funções públicas, definindo políticas e tomando medidas, fazendo acordos e, como agora se percebe bem, chegando ao cúmulo dos ministros terem um distrito / círculo eleitoral com que interagiram mais, anunciando medidas há muito aguardadas.
E, dando agora sequência a esse trabalho político de pró e pré campanha eleitoral, o governo transformou-se num comité de comissários partidários que coordena, centraliza e executa a propaganda eleitoral do PSD /AD. E, não olhando a meios, em vez de assegurar as funções de gestão como lhe compete, designadamente evitando o caos nalguns serviços públicos, como no SNS, extravasa amplamente o âmbito das suas competências anunciando políticas e medidas que deviam esperar por um governo na plenitude das suas competências. E perante isto Marcelo Rebelo de Sousa, em vez de reforçar a vigilância sobre a acção do governo, amochou e já chegou a sorrir admitindo o aproveitamento que Luís Montenegro e o PSD / AD estão a fazer da sua gestão…

A CDU apresenta Luís Bota como candidato à Câmara Municipal de Almodôvar nas próximas eleições autárquicas. Uma candidatura que assenta num "projeto apontado ao futuro para construir um concelho melhor e mais justo". Natural e residente no concelho de Almodôvar, onde nasceu a 16 de Março de 1998, Luís Bota é licenciado em Engenharia Civil e exerce a sua atividade profissional no setor da construção e engenharia civil.