Luís Montenegro disse que vai “fazer uma avaliação profunda das condições da minha vida pessoal, familiar e política para servir com total disponibilidade, com total desapego, com total convicção e com total paixão pelo meu país e sem ter nenhuma mancha em mim, porque só é possível servir o país se as pessoas acreditarem em quem está a servir o país” e que, amanhã às 20 horas, comunicará ao país as conclusões a que chegar.
É caso para dizer que ou mata de vez (dissolve ou vende a terceiros) a Spinumviva, a empresa de que é dono, com a mulher e os filhos, ou se demite de primeiro-ministro. Mesmo com a Spinumviva morta dificilmente terá condições para continuar a “servir o país” como primeiro-ministro porque muitas pessoas deixaram de acreditar nele, depois de terem visto as manchas que tudo fez para esconder e que já fizeram manchetes no estrageiro. Mesmo que Marcelo Rebelo de Sousa continue a assobiar para o lado... Ver aqui, aqui e aqui.

“A cidade de Beja enfrenta sérios problemas, que não são maiores porque estamos no terreno 24 horas por dia. Além de retirar das ruas pessoas em situações dramáticas, trabalhamos para recuperar e integrá-las, com o apoio de diversas instituições. … ninguém está imune a ter a vida destruída por diversas razões, ... Não é por acaso que 90% das famílias beneficiárias do Projeto MARMITA são nacionais. … O racismo, a xenofobia e a falta de humanidade estão presentes nos nossos dias. … argumentos falsos e ridículos usados para assinar abaixo-assinados...
As notícias falsas são perigosas, principalmente quando têm o objetivo de manchar nossa imagem, gerar pânico e desconfiança, como ocorreu connosco, resultando em ameaças de morte. ... seria melhor que todos se unissem em defesa da dignidade humana. Por exemplo, exigindo o encerramento de casas sobrelotadas, antigas pensões e prédios devolutos, onde dezenas de pessoas viveram e vivem sem condições mínimas, em pleno centro da cidade. ... Os espaços mais problemáticos da cidade foram encerrados e outros se seguirão por mão da ESTAR mas este é um trabalho invisível e muito digno... que fazemos é, e sempre será, para o bem da comunidade. Continuamos de portas abertas, … para aqueles que não têm voz e são invisíveis para muitos. ... Estamos aqui!" Ler tudo aqui.

«… Ter um passado empreendedor não é uma nódoa, é uma medalha. Bem sei que para o CHEGA esta avaliação está invertida. ... A tentativa de colar esta legislação a um suposto favorecimento pessoal de alguns deputados não passa de uma manobra de distração promovida pelo Chega, num esforço para esconder os sucessivos casos, graves, que tem envolvido alguns dos seus militantes. …
A ligação ou intervenção que tive ou tenho na lei dos solos é a mesma que o CHEGA tem ou teve, quando a votou favoravelmente na generalidade ao lado da AD. Rigorosamente igual. Neste contexto, é particularmente irónico que o presidente da Distrital de Beja do Chega tenha vindo a público acusar o deputado da AD eleito por Beja de conflito de interesses por ter participação numa imobiliária, quando ele próprio é agente imobiliário, detentor de cargos políticos, na administração local e com claras ambições políticas locais. ...» Gonçalo Valente, deputado do PSD eleito por Beja, aqui. Acusação do Chega aqui.

Aldo Passarinho anunciou que vai candidatar-se à presidência do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), liderado por Fátima Carvalho, nas eleições que deverão decorrer na segunda metade do corrente ano, depois de “uma decisão profundamente ponderada”, determinado pela necessidade de “construir um projeto com todos e para todos”, “em função dos desafios que a nossa instituição enfrenta na atualidade e que, com toda a certeza, se irão densificar nos próximos meses em resultado das expectáveis alterações ao Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior”. Desligado há alguns meses da instituição onde já desempenhou funções de pró-presidente, disse que foi encorajado por várias pessoas que tomou “a decisão de assumir o compromisso e a responsabilidade de iniciar a discussão e respetiva preparação de um “projeto de programa de ação” que nos permita restaurar a confiança e afastar a descrença”, que “nos permita alcançar níveis de excelência”. Daqui e daqui.

O nome de João Rocha, ex-presidente das câmaras de Serpa e Beja, é cada vez mais apontado na cidade de Serpa como uma forte possibilidade para liderar uma candidatura independente à câmara municipal. Várias fontes contactadas pelo “Diário do Alentejo” classificam esse facto como “possível” e há “gente no concelho a trabalhar para que isso aconteça”. O nosso jornal tentou chegar à fala com o eventual candidato, mas até ao fecho da edição tal não se revelou viável.

O conselho de administração da ULSAC apresentou ontem a sua demissão, pelo facto de não se rever num despacho da secretária de Estado da Gestão da Saúde relativo à gestão da obra do novo Hospital Central do Alentejo, que “inviabiliza que o conselho de administração da ULSAC prossiga a sua principal missão: garantir a prestação de cuidados de saúde diferenciados e de qualidade à população do Alentejo”.
“A obra do novo hospital, após mais de 40 meses de execução, ..., quando estava prevista a sua realização em 30 meses” e a sua “previsível conclusão em 2026, ou mesmo 2027, carece de um modelo de gestão diferente do definido, caso contrário vai continuar a acumular custos e atrasos”, afirma o conselho de administração ULSAC, sublinhando que “Esta difícil decisão de renúncia aos cargos permitirá ao Ministério da Saúde pôr em prática as políticas e medidas que considere necessárias, com a celeridade exigida”.

A Distrital de Beja do Chega manifesta “o seu profundo desagrado face às recentes informações que confirmam o interesse de Gonçalo Valente,” deputado do PSD eleito por Beja, “em processos de expropriação de terrenos e infraestruturas, fundamentados na nova Lei dos Solos” , porque diz ser  “inaceitável que um representante eleito possa estar envolvido, com uma empresa cujo objeto é interesse imobiliário, em ações que lesam os direitos e os interesses legítimos dos proprietários locais” e “reafirma o seu compromisso em acompanhar de perto esta situação e garantir que a lei seja aplicada com justiça e transparência”.