«Do que me lembro, Odete Santos usava argumentos para defender as suas ideias, não usava chavões, nem pretendia chocar e provocar por provocar para ter audiência.

Do que me lembro, Odete Santos não procurava efeitos televisivos e que chamassem a atenção sobre ela, ela chamava a atenção para a resolução dos problemas e expunha como achava que seriam resolvidos. Com franqueza, lealdade e civilidade.

Do que me lembro, a postura de André Ventura é exatamente o oposto da Odete Santos. O assunto é ele, os problemas a sua passadeira para as câmaras televisivas.» zé onofre, 30.12.2023, aqui.

«Feitas que foram essas obras estruturais e a criação de condições e de quadros técnicos, houve como que uma separação das águas entre os diversos municípios.
Uns conseguiram passar para uma fase de desenvolvimento social e económico, não abdicando da melhoria e investimento nas estruturas locais, mas dando condições e estimulando a vinda de empresas para criar postos de trabalho e fixar as populações.
E outros como foi o caso, foram fazendo umas obras geralmente no total subsidiadas pelo poder central ou a união europeia, como foi o caso das desditas piscinas cobertas da cidade, e uns melhoramentos ou remodelações embora até talvez de melhor gosto do que as agora de Paulo Arsénio. Mas em que a maior preocupação era a gestão e manutenção da boyada, e no caso particular de Beja, até ao limite do afastamento de potenciais investidores privados, isto para manter o controlo dos eleitores e perpetuar o partido no poder. É esta sem dúvida a maior critica que se faz à gestão da CDU, LG, e de que hoje estamos a pagar uma fatura enorme em termos de atraso e antidesenvolvimento económico e social, com reflexos evidentes no tecido empresarial, no emprego, urbanístico, quadros técnicos, educação, saúde,... e de forma quase irreversível.» Anónimo, 29.12.2023, aqui.

O ano de 2023 será o melhor de sempre do Turismo do Alentejo e da Lezíria do Tejo, com mais de 3,2 milhões de dormidas e ultrapassando os 1,6 milhões de hóspedes de 2019, revelou José Manuel Santos, presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo, acrecentando que “os proveitos globais gerados pelo setor na Região constituirão também um novo recorde, ao atingirem previsivelmente em dezembro os 260 milhões de euros” e que “no mercado nacional, o Alentejo + Lezíria continua a liderar, sendo o destino regional que mais cresceu em termos relativos nos primeiros dez meses do ano (+ 6.6%).” Daqui e daqui.

O Estado, a Câmara de Évora, a Entidade Regional de Turismo e a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, a Universidade de Évora e a Fundação Eugénio de Almeida são os fundadores da associação que “tem como missão o planeamento, promoção, desenvolvimento e execução da iniciativa Évora Capital Europeia da Cultura 2027”, cujo decreto-lei de criação foi hoje publicado em Diário da República (DR).

A ULSBA informa que os Serviço de Urgência Básica de Castro Verde e de Moura estarão encerrados entre as 8.00 horas de dia 31 de dezembro de 2023 e as 08.00 horas de dia 1 de janeiro de 2024, devido à falta de médicos para o preenchimento da escala de serviço.

De acordo com a ULSBA "durante o período de encerramento os doentes das SUB de Castro Verde e de Moura são encaminhados para o Serviço de Urgência do Hospital José Joaquim Fernandes de Beja, que se mantém em pleno funcionamento, como tem acontecido nos últimos meses, mas haverá constrangimentos no número de profissionais que compõem as equipas médicas pelo que o tempo de espera, em particular para os doentes menos urgentes, estará comprometido."

A cabeça de lista da CDU pelo círculo de Évora, nas eleições legislativas de 10 de março do próximo ano, será Alma Rivera. De 32 anos, jurista, membro do Comité Central do PCP, foi deputada do PCP à Assembleia da República nas últimas duas legislaturas. Integrou o Conselho Municipal de Juventude de Évora, a Assembleia Geral do Conselho Nacional da Juventude e o Conselho Consultivo da Juventude. Foi responsável da Organização Regional de Évora da JCP e membro da DORÉvora do PCP.

«Talvez faltem Odetes Santos na política actual! Assiste-se cada vez mais, ao vociferar (ou papaguear) de frases feitas, a manifestações politicamente correctas, mas que na realidade, poucas consciências despertam, ao contrário da figura de OS! Dá trabalho, causa incómodos, e esboroa o status quo "porreirista" em que os partidos vivem! Este modus vivendi partidário, vai permitindo empregar boyada mal preparada, carreirista e oportunista q.b.! Fazem falta figuras incómodas (ou pouco acomodadas), ousadas e problematizadoras por tudo aquilo que acrescentam às estruturas políticas, como uma espécie de espaço de debate e de auto análise! Por essa mesma razão, se assiste cada vez mais, a uma perpetuação do poder, que nem com a substituição esporádica dos actores e dos líderes, se consegue reinventar e/ou transformar positivamente! Anónimo, 28.12.2023», aqui.

«Ora ainda bem que LG trás este tema para debate. Mas, para o melhor entendermos e possamos discutir, talvez se deva dividir esse período de 40 anos em dois. No primeiro, que se seguiu ao 25 de abril de 1974, com a instituição do chamado Poder Local, e bem ao contrário do que sucedia no anterior regime politico, começaram a ser deslocadas para as autarquias múltiplas competências e ao mesmo tempo verbas enormes para o efeito. O que teve como condão a melhoria e resolução de múltiplos problemas que as mesmas enfrentavam, em particular nas freguesias, como o saneamento básico, a qualidade da água da rede pública, as acessibilidades, as carências na habitação, na educação, saúde, etc, .. Ao mesmo tempo que além da criação de quadros técnicos locais, se enchiam e se aumentavam sem parar os quadros de pessoal com a respectiva boyada. Foi um período sem dúvida meritório que todo o país atravessou, e que o Alentejo em geral e Beja em particular, não foram exceção. Terão sido esses os anos em que LG foi vereador….» Anónimo, 29.12.2023, aqui.

A extinção das Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), que não são tuteladas pelo Ministério da Agricultura, concretiza-se no início do novo ano, passando as respectivas competências para as CCDR, ficando dispersas por seis departamentos diferentes: Unidade de Planeamento e Desenvolvimento Regional; Unidade de Ambiente; Unidade de Investimento na Agricultura e Pescas; Unidade de Licenciamentos, Controlo e Estatística; Unidade de Desenvolvimento Rural, Agroalimentar e Pescas; e Unidade de Coordenação Territorial.

Publico esta planta, com os limites a vermelho, da Cidade de Beja em 25 de Abril de 1974, pedindo antecipadamente desculpa por algumas falhas, para que se veja o que era Beja e como cresceu. E para que todos possam ter memória de quando esse crescimento e desenvolvimento aconteceu. Porque tendo tido responsabilidades nesse processo, durante 11 anos, não posso calar a minha indignação perante afirmações como a referida no título, que só podem ser feitas por quem não tem memória ou por outros motivos que me evito de classificar...