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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Governo dá pedrada no charco da habitação

Zé LG, 31.03.23

AC.pngGoverno aprovou “Mais Habitação”. Versão final mantém as medidas mais polémicas com ligeiras alterações. O primeiro-ministro esteve no Jornal da Noite da SIC em que respondeu a questões relacionadas com o polémico arrendamento coercivo, o alojamento local, as relações institucionais com Belém, o IVA a 0%, os protestos dos professores e as necessidades da função pública.

O pacote Mais Habitação terá certamente falhas e dificuldades em ser concretizado, tanto mais que o PR, oposições, corporações e autarquias foram muito críticos de muitas das medidas nele preconizadas. Mais do que apresentarem propostas alternativas melhores, muitos dos críticos ficaram-se, como é habitual, por críticas às propostas. Seria preferível deixar tudo na mesma, o que significava ficar cada vez pior e mais difícil o acesso à habitação?!… Parece-me que António Costa fez bem em ter dado um murro na mesa e uma pedrada no charco. Era urgente fazê-lo. É necessário e urgente enfrentar este drama que afecta tanto tantos milhares de famílias. Se o tempo vier a demonstrar, como os críticos apontam, que o pacote contém falhas, erros e, nalguns casos, medidas impraticáveis, que se corrijam oportunamente. Não se trave ou dificulte a sua concretização, porque manter tudo na mesma é a última coisa que faz falta.

"Posse e uso da terra no Baixo Alentejo" em debate

Zé LG, 30.03.23

EDIA-Conferencia_800x800.jpgRealiza-se hoje pelas 21H30, no Núcleo Museológico da Rua do Sembrano, em Beja, a conferência “POSSE E USO DA TERRA: A degradação dos recursos naturais no Baixo Alentejo”, por Maria José Roxo, integrada no ciclo “Terra e Paisagens no Sul”.

Nesta conferência serão abordadas as políticas agrícolas têm incentivado ao longo do tempo a exploração da terra. A agricultura intensiva praticada no Baixo Alentejo, baseada em monoculturas de sequeiro e de regadio, tem conduzido a uma erosão acelerada do solo e à perda de fertilidade. A mudança climática e a sobre-exploração dos recursos hídricos tem causado a diminuição da disponibilidade de água, afetando não só a agricultura, mas também os ecossistemas e as comunidades locais. A análise centra-se no caso das Serras de Serpa e de Mértola.

A entrada é livre e terá transmissão em direto pelo canal do Youtube da Câmara Municipal de Beja em: https://www.youtube.com/@CMBeja/streams

Três trabalhadoras grávidas e mães recentes dispensadas, por dia

Zé LG, 29.03.23

images (1).jpgEm 2022, de acordo com dados da Comissão para a Igualdade do Trabalho e do Emprego, foram dispensadas, diariamente, uma média de três trabalhadoras grávidas e mães recentes. A Comissão recebeu 1395 comunicações de empregadores que não renovaram contratos a termo a funcionárias grávidas ou a amamentar, ou ainda de licença parental, um aumento de 13% face aos resultados de 2021.

É urgente pôr termo a esta vergonha. O governo tem de encontrar, com urgência, solução entre o Estado e os empregadores.

O que justificou a presença de tantos governantes numa iniciativa privada?

Zé LG, 29.03.23

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A ausência do presidente da Câmara Municipal de Beja numa visita de membros do governo ao Aeroporto de Beja, a convite de uma empresa privada, gerou uma pertinente onda de indignação e um exaustivo esclarecimento de Paulo Arsénio. Embora me pareça pertinente esta polémica, como referi, a mim causa-me maior perplexidade a presença de dois ministros, de um secretário de Estado, de não sei quantos mais adjuntos e assessores, numa iniciativa de uma empresa privada - o que vieram fazer? anunciar alguns apoios à empresa? anunciar algumas medidas para a região? ouvir alguns pedidos e facilidades para a empresa? quais os projectos da empresa que exijam o envolvimento dos ministérios da Coesão e das Infraestruturas? não têm mais que fazer? Parece-me que o esclarecimento destas e, eventualmente, de outras dúvidas contribuíssem para esclarecer o tipo de relacionamento que o governo mantém com algumas empresas.

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