O presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, garantiu que foram dadas respostas “fortemente” transformadoras no território, no último ano, para melhorar as condições de vida e de habitabilidade dos trabalhadores migrantes das explorações agrícolas, revelndo que “já existem aprovados e estão a ser implantados no território” alojamentos temporários em diferentes explorações agrícolas “com capacidade para 2.000 pessoas”.
No entanto, e apesar de estar garantida habitação “para cerca de 2.000 pessoas, na próxima campanha” agrícola, o presidente da câmara defendeu que é preciso monitorizar as condições desses trabalhadores “dentro das explorações agrícolas”, sublinhando que “Vamos estar atentos e perceber como é que a coisa corre, até no sentido de garantir que estas pessoas, estando em alojamentos nas explorações agrícolas, estão bem”.
A Câmara de Odemira está a “trabalhar com o Governo” para criar “uma espécie de Balcão do Cidadão”, com tradutores, dedicado à população migrante que reside no concelho, que poderá “aliviar” os “serviços de interesse geral”, como as Finanças ou a Segurança Social, que estão muito “pressionados”.
“[Queremos] desenvolver um plano proativo de inclusão” para que “parte destas pessoas não sejam temporárias”, mas sim “habitantes em definitivo no concelho de Odemira”, avançou o presidente da câmara, Hélder Guerreiro.