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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“A autarquia deveria ter um papel mais activo e uma visão mais abrangente com a adopção de apoios mais firmes e objectivos”

Zé LG, 26.03.22

57209146_2147160238653491_188981494486663168_n.jpg«A degradação do centro histórico em Beja, como em outros lugares, deve-se a múltiplos factores, desde a especulação imobiliária, a decrepitude do tecido habitacional e comercial, que não se tem reinventado de modo amplo, a neglicência do poder autárquico por falta de uma verdadeira estratégia para o território e para os valores patrimoniais, etc...Temos todos, que definitivamente repensar este rumo que tem levado os proprietários e os empresários a abandonar o centro da cidade. As casas no centro histórico são caras é um facto. A vontade de alguns em investir na requalificação avulsa de imóveis depara-se efectivamente com um contexto altamente burocrático e dispendioso, que não permite estimular uma procura suficientemente forte! A autarquia deveria ter por isso um papel mais activo, e uma visão mais abrangente com a adopção de apoios mais firmes e objectivos! O mercado do arrendamento jovem a preços controlados tem funcionado bem noutros lugares, quer por iniciativa dos proprietários que são apoiados nesse sentido, quer por intervenção dos organismos públicos locais! Não haverá fórmulas mágicas para resolver o problema, mas é preciso encontrar soluções e realizar experiências que permitam avançar noutra direcção que não aquela a que se assiste quotidianamente! Para esse desígnio é fundamental congregar interesses e vontades de todos os agentes transformadores do território, que em suma somos todos enquanto habitantes!» Anónimo 26.03.2022, aqui. Foto copiada daqui.

“deverá ser estimulada a recuperação dos imóveis no centro histórico”

Zé LG, 26.03.22

57209146_2147160238653491_188981494486663168_n.jpg«Em primeiro lugar, deverá ser estimulada a recuperação dos imóveis no centro histórico, através de mecanismos claros e consequentes, que não se restrinjam a benefícios fiscais ou isenções de taxas de licenciamento camarário! Os processos de intervenção em edifícios localizados no centro histórico, desde a fase do projecto à concretização das obras, têm de ser objecto de enorme simplificação e desburocratização, que não arraste os proprietários para um calvário de largos meses ou anos à espera de uma mera aprovação da CMB e da Direcção Regional de Cultura! É preciso reforçar os mecanismos municipais e regionais que estimulem a fixação de residentes e de investidores no centro histórico, de modo claro e objectivo, com a adopção de medidas transparentes e funcionais! Caso contrário, fica-se num plano demagógico e intencional que não passa disso mesmo, assistindo-se em simultâneo ao gradual abandono desses territórios em detrimento de outras áreas!» Anónimo 24.03.2022, aqui. Foto copiada daqui.

Pedro Caixinha é o primeiro treinador português na Argentina

Zé LG, 26.03.22

PC.pngPedro Caixinha, de 51 anos, natural de Beja, assinou pelo Talleres exatamente um mês depois de abandonar o Santos Laguna, do México, e vai defrontar o Flamengo, de Paulo Sousa, na Taça Libertadores, num Grupo H em que fazem parte ainda a Universidad Católica (Chile) e o Sporting Cristal (Peru).

Além da Argentina e do México, o técnico alentejano passou também pela Arábia Saudita (Al-Shabab), pelo Qatar (Al-Gharafa) e pela Escócia (Rangers). Em Portugal, comandou o Nacional da Madeira e o União de Leiria, depois de vários anos como adjunto de José Peseiro.

“Uma autêntica pobreza de espírito, de que afinal todos nós acabamos por ser coniventes”

Zé LG, 25.03.22

images.jpg«A pequenez da política local está aqui bem patente, não só neste post como nos anteriores.

Ou seja, nem uma única palavra sobre desenvolvimento, ou ideias sobre o que quer que seja, em prol da cidade e da sua região.

O assunto, são os boys e a girls, os seus respectivos tachos, o seu doce fare niente e a suas guerras privadas em prol de este ou esta tem mais um pequeno poderzinho do que o outro ou a outra ou mesmo até sobre quem se posiciona melhor ou pior na hierarquia local. Não vá para aí vir a regionalização, e não estarem atentos ou dentro da situação.

Uma autêntica pobreza de espírito, de que afinal todos nós acabamos por ser coniventes.»

Anónimo 24.03.2022, aqui.

PR aceitou, ontem, composição do XXIII Governo Constitucional

Zé LG, 24.03.22

Um Governo "mais magro" (menos dois), com 17 ministros. O novo Governo Constitucional tem novos rostos e outros nomes que transitam (para a nova legislatura ou de ministério). Saiba (aqui e aqui) quem são os ministros que integram o novo governo.

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Primeiro-Ministro - António Luís Santos Da Costa

Ministra da Presidência - Mariana Guimarães Vieira Da Silva

Ministro dos Negócios Estrangeiros - João Titterington Gomes Cravinho

Ministra da Defesa Nacional - Maria Helena Chaves Carreiras

Ministro da Administração Interna - José Luís Pereira Carneiro

Ministra da Justiça - Catarina Teresa Rola Sarmento e Castro

Ministro das Finanças - Fernando Medina Maciel Almeida Correia

Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares - Ana Catarina V. S. Mendonça Mendes

Ministro da Economia e do Mar - António José da Costa Silva

Ministro da Cultura - Pedro Adão e Silva Cardoso Pereira

Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Elvira Maria Correia Fortunato

Ministro da Educação - João Miguel Marques da Costa

Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social - Ana M. J. L. C. Mendes Godinho

Ministra da Saúde - Marta Alexandra F. Braga Temido de Almeida Simões

Ministro do Ambiente e da Ação Climática - José Duarte P. Rica Silvestre Cordeiro

Ministro das Infraestruturas e da Habitação - Pedro Nuno de Oliveira Santos

Ministra da Coesão Territorial - Ana Maria P. Abrunhosa Trigueiros de Aragão

Ministra da Agricultura e da Alimentação - Maria Do Céu de Oliveira Antunes

Paulo Arsénio esclarece dúvidas sobre Concursos de Chefias Intermédias de 2.⁰ Grau na Câmara de Beja

Zé LG, 24.03.22

276087102_10159045781253192_8341880487377253437_n.Depois de muita polémica causada por notícias sobre eventuais irregularidades em concursos de Chefias Intermédias de 2.⁰ Grau na Câmara de Beja, Paulo Arsénio divulgou há pouco na sua página do Facebook, um longo esclarecimento, de que transcrevemos o que mais pode ajudar a esclarecer o assunto:

«A candidata Florbela Fernandes, particularmente referida no mini-artigo, não concorreu a três concursos como se refere, mas sim a cinco concursos. Em um dos concursos foi excluída/não admitida, em dois foi apenas avaliada pelos júris respetivos em termos curriculares tendo faltado às entrevistas (num estava em 1.⁰ lugar e noutro estava em 2.⁰ lugar) e noutros dois foi até ao fim e foi proposta para o lugar de chefia pelos avaliadores. Em nenhum desses concursos, nem em qualquer um dos outros, o executivo em permanência de então teve a menor interferência em qualquer nota ou pontuação de qualquer candidato;

Num dos 4 concursos a que foi admitida a candidata Florbela Fernandes teve efectivamente uma pontuação, num dos parâmetro de avaliação, de 22 valores por lapso do júri. Porém esse foi um dos concursos em que a candidata não foi à prova de entrevista e portanto não teve quaiquer relevo nem para a sua classificação, nem dos restantes concorrentes. Refira-se que ainda que a nota fosse corrigida, como teria de o ser, para 20, a candidata mantinha por larga margem 1.⁰ lugar no concurso em questão; Por último e a propósito de datas de atas, ou de candidatos que não foram ouvidos em entrevista, supostas nomeações irregulares de segundos classificados face à renúncia de vencedores, etc etc e que é tudo falso, refiro que o processo dos Concursos de Chefias Intermédias de 2.⁰ Grau da CM Beja foi profundamente investigado pela Polícia Judiciária no verão de 2020, que passei a manhã de dia 25/06/2020 a responder a perguntas dos inspetores sobre o assunto e que em 22/01/2021 o processo foi arquivado pelo Ministério Público. Não é possível encontrar nada, onde não há nada

Terminadas as eleições, quando avançam as alterações à legislação?

Zé LG, 23.03.22

202112151824142218.jpgA organização das eleições mantém-se praticamente inalterada desde as primeiras eleições para a Assembleia Constituinte, realizadas em Abril de 1995, há 47 anos!!!

Com tudo o que mudou, designadamente com a evolução técnica e tecnológica, não se percebe porque tal acontece. Para se perceber como alguns aspectos desse processo estão obsoletos basta recordar o que se passou com a votação dos emigrantes, que a todos os responsáveis devia envergonhar e que teve como resultado acentuar o desinteresse dos eleitores pelo voto (11,42% de votantes).

Não vou apresentar propostas, mas não deixo de colocar duas questões para reflexão. Hoje, quando podemos tratar de quase tudo através da Internet, porque não podemos votar por esse meio?! Porque se mantêm os cadernos eleitorais em papel e não são informatizados e ligados a outras bases de dados, que lhe permitam ser automaticamente actualizados, como por exemplo quando morre alguém ser abatido imediatamente como eleitor?!

É tempo de ultrapassar esta situação! Não há tempo a perder, antes que se realizem novas eleições nas mesmas tristes condições. O poder político deve assumir este desiderato como uma das prioridades da sua acção.

Museu de Beja mete água enquanto adjudicação das obras aguarda decisão do TAF

Zé LG, 23.03.22

imgLoader2.ashx.jpgAs intervenções de valorização e conservação do Museu Regional de Beja, com início previsto para o princípio deste ano, continuam paradas, à espera de uma decisão judicial sobre o processo de contestação à adjudicação da obra. Os responsáveis políticos municipais mostram-se preocupados com o contínuo estado de degradação do imóvel e do seu espólio e questionam-se sobre a exequibilidade de cumprimento do prazo do projeto.

O presidente da Câmara Municipal de Beja refere que a contestação ao resultado do concurso se relaciona “com a tipologia de alvarás detidos pelos diferentes candidatos à data da abertura das propostas do concurso e se os mesmos reuniam ou não os requisitos para lhes poder ser adjudicada a obra”. O júri do concurso “fez uma determinada apreciação” que esteve na origem da adjudicação da obra á empresa Monumenta, sendo que o consórcio constituído pelas empresas Mural da História e Vestígios & Lugares “fez um entendimento diferente, o que levou o consórcio a apresentar reclamação, junto do TAF ”.