Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
A Escola para Todos, como se dizia, ou Escola Inclusiva, como se diz hoje, tem de ser mais do que um slogan. Tem de integrar as políticas educativas e estar sempre presente na organização e práticas das escolas.
Agora que se iniciou a preparação do novo ano lectivo, a criação de turmas só com crianças ciganas e com horários desfasados das outras, para que as crianças se misturem o menos possível tem de ser liminarmente rejeitado pelas comunidades educativas e pelo governo.
Um governo que, pela primeira vez na nossa História, é liderado por um primeiro-ministro de ascendência indiana e que integra uma ministra negra, um secretário de estado de etnia cigana e uma secretária de estado invisual não pode, mais do que qualquer outro, admitir práticas de exclusão ou segregação, como a que referi.
Não podemos conviver com essas práticas como se fossem normais, nos tempos que vivemos, porque não são aceitáveis.
Sei bem que não é fácil lidar com a diferença, mas também sei que a inclusão representa um investimento, porque faz de nós todos melhores pessoas e, consequentemente, ajuda a tornar a sociedade melhor e evita custos maiores para o Estado.
O presidente da Câmara de Aljustrel não poupou críticas à EDIA- Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva, no final da Feira do Campo Alentejano, considerando que a empresa caminha para algo que não é “bom”, eventualmente com a “conivência da tutela”.
Nelson Brito lamentou que a EDIA, apesar de ter estado representada institucionalmente, não tenha tido uma participação mais ativa no certame que acontece “num dos principais concelhos do regadio, onde estão a acontecer coisas”.
No entender do autarca, “a EDIA não pode estar só em Cascais. A EDIA não se pode promover só nessas coisas chiques. Tem que estar no território, perto dos seus empresários, perto do que está a acontecer”.