Todos sabemos a importância que a Escola term na educação, formação e desenvolvimento do ser humano. Por isso desejamos - e para isso pagamos também os nossos impostos -, uma escola inclusiva, com boas condições de funcionamento.
Ora, o que muitas vezes acontece em muitas das escolas não é isso. Neste momento, em escolas de Beja, faltam profissionais, nomeadamente docentes para substituições e auxiliares de educação, o que gera um ambiente de insegurança, não permite que os alunos com necessidades educativas especiais estejam nos intervalos com os outros colegas, por falta do necessário acompanhamento, tendo de ficar na unidade de apoio à multideficiência. Existem também dificuldades em refeitórios escolares, relativamente à organização do seu funcionamento e à quantidade e qualidade de comida. E ainda há outros problemas como a a avaria prolongada na climatização dos edifícios.
Confrontado com estas situações pelas associações de pais e encarregados de educação, o Ministério da Educação, através da DGESTE não se comprometeu com qualquer solução para os problemas apontados.
Não basta afirmar, como fez o governo, que o ano lectivo começou bem, o que nem sequer se verificou nalgumas escolas, com aqui denunciamos oportunamente. O Ministério da Educação tem a obrigação de resolver os problemas que surgem nas escolas, no início e durante o ano lectivo. Não o fazendo, não pode esperar que os afectados se acomodem, aceitando todas as insuficiências e falta de respostas, como se nada se passasse.