FESTAS DE ALVITO COMEÇAM AMANHÃ
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Os poderes lidam mal com a crítica. Quase sempre, preferem os apoios acríticos, mesmo que interesseiros. Muitas vezes, gerem os interesses de forma a acomodá-los e deles tirarem partido.
A “estratégia” mais frequentemente usada é a utilização dos apaniguados como guarda avançada para atirarem contra tudo o que mexe, na tentativa de desviarem as atenções do que realmente é criticado. E a forma usada é a de acusarem de ressabiados quem os critica, para, assim, desviarem as atenções do objecto da crítica para o autor da mesma, como se a crítica perdesse razão de ser feita apenas por ser feita por quem é.
É admissível que quem apoia o poder, seja ele qual for, não o queira criticar, pelo menos, publicamente. Já não é compreensível que ataque quem o critica.
A crítica, quando não feita apenas por maledicência, devia ser entendida como um desafio para a melhoria da prestação do poder e não como um entrave a este. Se for assim entendida – como entrave à prestação do poder -, será este a sair enfraquecido por incapacidade de acolher outros contributos.
«É uma estupidez atacar as festas de Santa Maria em Beja. Pode-se criticar o modelo, pode-se brincar com a obsessão romana e de réplica do que acontece noutros concelhos. Mas atacar, gratuitamente, com o objectivo parolo de retirar dividendos políticos é redutor das competências próprias e ofensivo às pessoas que voluntariamente se empenham na sua concretização.
Podem-se defender diferentes soluções para os problemas estruturais da nossa terra mas não se devem ignorar os aspectos positivos da realização desta e de outras festas.
Tão pouco se deve colocar tudo no mesmo prato da balança. Isso é injusto e demagogo. Não é este o caminho. Não é!
Beja não tem um excesso de festas e de eventos, tem défice de políticas de desenvolvimento e de visão governativa para alcançar desígnios mobilizadores dos cidadãos. A Câmara de Beja peca por essa deficiência, por cansaço do seu presidente. E tudo isto é bem diferente do pouco - para não ter que dizer o único - que têm concretizado.
Criticar é uma coisa, atacar é outra. Atirar a tudo o que se mexe é um erro crasso que apenas revela o estado deprimente da oposição e as movimentações que - vaticino - conduzirão ao sentido oposto da sua razão de ser: a vitória de João Rocha. Garantidamente não é este o caminho!
Ser alternativa é ser sério. É ter a consciência de que se critica e se defende aquilo que no poder somos capazes de concretizar ou de alterar.
E quanto a festas não há partido que governe que não as promova... nos concelhos onde é poder. E isso não é atacavel, nem poderia ser, claro...»
Jorge Barnabé, AQUI.
O volume de dormidas no Alentejo aumentou em Junho 14% face a período homólogo.
Os dados agora revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que as dormidas de residentes cresceram 15,5 % e as de não residentes 11,2% face a período homólogo.
O INE realça que as dormidas aumentaram em todas as regiões, com maior impacto no Norte (+15,1%), Açores (+14,1%) e Alentejo (+14,0%). Lisboa e Algarve registaram os menores crescimentos de dormidas”.
A evolução do mercado interno foi globalmente positiva especialmente para o Alentejo, a região que somou dos maiores crescimentos face a Junho de 2015.
O Rendimento Médio por Quarto Disponível no Alentejo subiu dos 24,6 euros em Junho de 2015 para os 29,3 euros em Junho deste ano. O INE sublinha que a evolução deste indicador “foi globalmente positiva, com maior impacto no Alentejo (+19,4%)”.
No INE revela que em Portugal, “no primeiro semestre do ano, o crescimento dos hóspedes fixou-se em 10,8% e o das dormidas em 11,2%”.
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