Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
Independentemente da decisão de relocalização do parque de campismo de Beja (assunto que se desconhece como todos os outros) poder ser acertada ou não, persiste a atitude arrogante de uma liderança autárquica que não só ignora a participação dos cidadãos como reforça - com gozo aparente - o fosso entre a realidade e a vontade pessoal. Este modelo de "one man power" terá custos irrecuperáveis no futuro da nossa terra. Alguns podem não o querer reconhecer - mas reconheço eu que para alguns levar no peito as militâncias é mais forte que o bem comum - mas esse caminho está aí e tem o vislumbre da provocação paroquial. Tem sido assim com o derrube do depósito de água, com a localização de um palácio de justiça em zona periférica e residencial e com tantos outros pormenores que soam como alertas. E a esta relocalização da política paroquial junta-se descaradamente o PSD local num processo que dentro de alguns meses não deixará dúvidas sobre as motivações do presente. É o todo do menos a funcionar...
Jorge Barnabé
… e ainda pode ler o que mais se vai discutindo por AQUI sobre o assunto.
Declaração de Voto do PBCT sobre a PRIVATIZAÇÃO DA GESTÃO
E A DESLOCALIZAÇÃO DO PARQUE DE CAMPISMO
A gestão participada deve começar num planeamento participado. Ou seja, as propostas e os projectos com maior impacto no nosso futuro colectivo, designadamente os que mais podem alterar o nosso concelho e as nossas localidades, principalmente a nossa cidade, devem ser objecto de ampla discussão pública, antes da tomada de decisão de aprovação.
E se essas propostas e esses projectos alteram ou contrariam mesmo decisões anteriores e não integraram o programa eleitoral de quem gere a autarquia muito mais se justifica – por questões éticas, políticas e de legitimidade democrática -, submetê-los a debate público, tão amplo quanto possível.
Mesmo os melhores projetos terão um impacto mais positivo se forem acolhidos pela população como seus e, para isso, é necessário o debate público esclarecedor da bondade dos mesmos.
Ora, o que verificamos é que, neste caso como noutros, a decisão é tomada sem que tenha havido uma prévia informação, discussão e consulta públicas.