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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

PORQUE É QUE O EXECUTIVO DA CDU RECUSA DEBATER O FUTURO DO DEPÓSITO COM A POPULAÇÃO?

Zé LG, 30.11.15

18290089_MNZcv.jpegA Câmara de Beja insiste na demolição do Depósito de Água da Praça da República sem demonstrar porque é que essa decisão é melhor do que mantê-lo e recusa-se a debater o assunto com a população interessada.
Sempre que é questionada sobre a decisão já tomada apresenta explicações, de umas vezes umas, de outras vezes outras – na última Assembleia Municipal, o vereador Vítor Picado afirmou que “ as estruturas apresentam danos considerados, situação que obrigaria à reconstrução total” do depósito e “que, há um ano, todos estavam a favor” da demolição. Não sei a quem se refere quando afirma que “há um ano, todos estavam a favor” da demolição. Admitindo que “todos” sejam os eleitos da Câmara Municipal, importa recordar que há muitos mais cidadãos do que esses “todos”, a quem assiste o direito de debater o assunto, ainda por cima quando o Executivo Camarário se diz apologista da participação das pessoas.
Recordo que, no mandato anterior, foi decidido reabilitar o depósito, tendo a empreitada sido mesmo adjudicada e o assunto foi objecto de debate público. O actual Executivo anulou aquelas decisões, decidiu o contrário e não se sente obrigado a justificar a sua decisão. Os responsáveis pela opção anterior justiçaram a sua decisão, até comparando os custos de uma e de outra opção. Não basta que a decisão seja a melhor, ela tem de ser justificada.
Como já tenho referido, não me agrada a ideia de um dia destes a caminho de Beja não ver o depósito. Por esta e outras razões que aqui já tenho referido não me parece ser a demolição a melhor decisão. Mas, tal como a generalidade das pessoas que não vê com bons olhos a demolição do depósito, não a recuso se for demonstrado que é a melhor solução. Por isso não consigo compreender porque é que um Executivo da CDU insiste em recusar debater o assunto com as pessoas interessadas.

COMBATE AO TERRORISMO OU ESTRATÉGIA ELEITORAL DE HOLAND?

Zé LG, 29.11.15

Não sou especialista em política internacional, mas vou, como toda a gente, acompanhando os acontecimentos mais marcantes. Um deles foi seguramente os atentados registados em Paris e a resposta que o Estado Francês tem estado a dar.
Tal como fizeram os EUA, na sequência do 11 de Setembro, também a França declarou guerra ao auto-proclamado Estado Islâmico e bombardeou alguns alvos na Síria, tendo matado algumas dezenas de crianças num bombardeamento a um alvo errado.
Parece-me estranho que, tal como os EUA, a França não entenda que esta não é uma guerra convencional e que não é usando a mesma estratégia que consegue vencer o(s) inimigo(s). Alguns dos agentes deste(s) são cidadãos franceses, que vivem em França, pelo que não será com ataques a outros países que os exterminarão. Como também não me parece que seja a recusa a aceitar refugiados de guerra uma boa solução.

mw-768.jpegParece-me que esta reacção, apresentada como uma posição de força sem limites por parte de François Hollande, terá sido mais determinada pela disputa eleitoral interna do que por um erro estratégico.
Talvez seja por isto que: Milhares de pessoas manifestaram-se este sabado em Londres e Madrid contra a participação de Espanha e do Reino Unido no conflito sírio, no seguimento dos atentados de Paris que mataram 130 pessoas e feriram 350.

AFINAL OS SERVIÇOS DE SAÚDE EM BEJA ESTÃO PIORES OU MELHORES?

Zé LG, 27.11.15

mas não se vê o quê? as dívidas a diminuir? o nº de funcionários a crescer de novo? a produtividade dos serviços a aumentar? a despesa a ser controlada? tenha tento!
Anónimo a 26 de Novembro de 2015 às 20:35

Você é que deve ter tento! Não estamos todos parvos e bem sabemos responder às perguntas que aí faz. Só pode fazer parte do grupo do poder ou tem medo de perder o quê? Não me diga que ê um dos sortudos tipo auditor interno que pica o ponto em Moura e nem lá aparece há meses. Olhe que há malta que lhe pode destapar a careca em três tempos.
Anónimo a 26 de Novembro de 2015 às 20:43

ah sim? e onde estão as incorrecções? temos mais consultas, menos despesas com os internamentos, menores listas de espera, mais médicos, enfermeiros e auxiliares adequados, menos dividas a fornecedores? psiquiatria a funcionar, endoscopia a funcionar, oncologia a funcionar, ambulatório a funcionar em pleno, mas quer enganar quem?
Anónimo a 26 de Novembro de 2015 às 20:56

O profissionalismo deste anónimo é brilhante porque tudo pela mesma medida, o metro. Que brilhante instrumento de gestão, este metro, para medir a competência do CA da ULSBA e os resultados que tem atingido.
Então o meu caro amigo entende que era preciso ter todos esses serviços fechados e não verem doente algum para puderem dizer que não cumpriam e eram incompetentes e oportunistas do tacho? Não deve saber mesmo nada de medidas e de resultados.
Anónimo a 26 de Novembro de 2015 às 21:17

Comentários deixados AQUI.

MORREU JOAQUIM LINDEZA BERNARDINO

Zé LG, 27.11.15

2015112319085617.jpgFaleceu Joaquim Manuel Lindeza Bernardino, de 62 anos, solteiro, natural de Quintos.
Foi trabalhador da Câmara Municipal de Beja, onde o conheci e me relacionei com ele, enquanto exerci as funções das obras por administração directa. Integrava, como cantoneiro, a equipa da manutenção das estradas e caminhos.
Só hoje, ao ler o Diário do Alentejo, tomei conhecimento do seu falecimento.
À família enlutada apresento os meus sentidos pêsames.

COMEÇOU UM TEMPO NOVO

Zé LG, 27.11.15

1008867.jpegOntem, com a tomada de posse do governo de António Costa, que, pela primeira vez, conta com o apoio de uma maioria parlamentar constituída pelos deputados do PS, BE, PCP e PEV, formalizada em acordos bilaterais do PS com os restantes partidos, iniciou-se um tempo novo. Pela primeira vez o PS conta com os apoios dos partidos à sua esquerda, pondo fim à exclusão destes partidos de soluções governativas. De forma clara, como nunca antes, António Costa integrou o PS numa alternativa política, em vez das estafadas alternâncias.
É quase certo que o estado actual do país se vai revelar bastante pior do que tem sido apresentado. A situação que Portugal atravessa não aconselha a que se alimentem muitas expectativas quanto ao futuro próximo. Mas ter-se derrubado um muro que muitos apresentavam como intransponível é um bom começo para o aprofundamento da democracia e de uma verdadeira alternativa à direita e às suas políticas.
A direita ficou em estado de choque, muitos dos seus representantes mais proeminentes, a começar pelo PR e passando pelo primeiro-ministro e outros membros do governo, deputados, comentadores, etc., têm feito afirmações próprias de quem perdeu o controlo da situação. Hoje, são eles que aparecem a defender o que atribuíam ao PCP, ao BE e ao PEV: uma política de terra queimada, quanto pior melhor, estarem contra todas as políticas, medidas e propostas do novo governo e da maioria que o sustenta. Hoje, são os partidos da direita que se assumem com partidos de protesto. E Cavaco Silva acompanha-os.
Começou de facto um tempo novo.

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