A Assembleia Municipal de Beja aprovou ontem, por maioria, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2014.
Com os votos favoráveis da CDU e as abstenções de PS, PSD/CDS, e Por Beja com Todos, foi aprovado, ontem, em Assembleia Municipal, o Orçamento e as GOP para 2014. Os eleitos socialistas na Assembleia Municipal não acompanharam o sentido de voto dos vereadores do PS, que na Câmara, votaram contra os documentos previsionais.
Rodeia Machado, em nome da CDU, valorizou o orçamento realçando a redução da despesa corrente e o aumento de verbas para investimento.
Paulo Arsénio, líder da bancada socialista, realçou o incumprimento legal, por parte do Executivo, no estatuto da oposição, na preparação do documento e considera que este Orçamento é “uma má surpresa”. A abstenção dos socialistas, é para Paulo Arsénio, uma forma de dar ao actual executivo o “benefício da dúvida”.
Para os eleitos da coligação PSD/CDS, pela voz de José António Falcão, o Orçamento apresenta como fatores positivos o facto de não agravar a divida do Município e de valorizar a arte, a cultura e o desenvolvimento. A abstenção traduz o benefício da dúvida ao primeiro orçamento deste mandato.
Cristina Taquelim, do Movimento Por Beja com Todos, considerou o processo de construção do Orçamento e das GOP “muito atabalhoado”. Reconhecendo o pouco tempo que o actual Executivo teve para preparar os documentos, Taquelim defendeu que era possível ter feito mais, no sentido de ter um documento mais participado. O benefício da dúvida foi também a opção do Movimento, abstendo-se na votação.
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