Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

GOP's e Orçamento da Câmara de Beja aprovados apenas com os votos da CDU

Zé LG, 31.12.13

A Assembleia Municipal de Beja aprovou ontem, por maioria, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2014.

Com os votos favoráveis da CDU e as abstenções de PS, PSD/CDS, e Por Beja com Todos, foi aprovado, ontem, em Assembleia Municipal, o Orçamento e as GOP para 2014. Os eleitos socialistas na Assembleia Municipal não acompanharam o sentido de voto dos vereadores do PS, que na Câmara, votaram contra os documentos previsionais.

Rodeia Machado, em nome da CDU, valorizou o orçamento realçando a redução da despesa corrente e o aumento de verbas para investimento.

Paulo Arsénio, líder da bancada socialista, realçou o incumprimento legal, por parte do Executivo, no estatuto da oposição, na preparação do documento e considera que este Orçamento é “uma má surpresa”. A abstenção dos socialistas, é para Paulo Arsénio, uma forma de dar ao actual executivo o “benefício da dúvida”.

Para os eleitos da coligação PSD/CDS, pela voz de José António Falcão, o Orçamento apresenta como fatores positivos o facto de não agravar a divida do Município e de valorizar a arte, a cultura e o desenvolvimento. A abstenção traduz o benefício da dúvida ao primeiro orçamento deste mandato.

Cristina Taquelim, do Movimento Por Beja com Todos, considerou o processo de construção do Orçamento e das GOP “muito atabalhoado”. Reconhecendo o pouco tempo que o actual Executivo teve para preparar os documentos, Taquelim defendeu que era possível ter feito mais, no sentido de ter um documento mais participado. O benefício da dúvida foi também a opção do Movimento, abstendo-se na votação.

In: http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=1886

"Hospital de Beja cumpre com parâmetros de qualidade exigidos"

Zé LG, 31.12.13

A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), Hospital José Joaquim Fernandes, cumpre com todos os parâmetros de qualidade exigidos em áreas como a cardiologia, ginecologia, obstetrícia, ortopedia e pediatria.   

Esta é uma das conclusões da segunda avaliação anual de 2013 do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS).

De acordo com os dados a que a Rádio Pax teve acesso, na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo não foram avaliadas questões como a “segurança do doente”, “adequação e conforto das instalações”, “focalização no utente” e “satisfação do utente”.

Segundo o Sistema Nacional, a Unidade Local “não forneceu os elementos necessários para avaliação”.

O SINAS é um projecto da Entidade Reguladora da Saúde (ERS). A Entidade pretende “promover um sistema de classificação de saúde quanto à sua qualidade global, de acordo com os critérios objectivos e verificáveis, incluindo os índices de satisfação dos utentes”. 

In: http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=2773

Digam-me que isto é mentira

Zé LG, 30.12.13

Infelizmente estão a ser encostados (entenda-se esvaziados de conteúdos) tantos funcionários da CMB só porque sim, porque trabalharam com o antigo executivo uma forma meramente profissional e que pelos vistos isso foi entendido como preferência partidária. Confesso que não entendo, alguns são apenas meros executantes de ordens superiores não têm cargos de chefia apenas técnicos a quem nem se quer foi dada a possibilidade de mostrar a estes senhores que agora entraram o que sabem fazer, foram afastados e apenas cumprem horário, apenas porque sim, apeteceu-lhes!!! Numa palavra lamentável

Anónimo a 29 de Dezembro de 2013 às 23:56, em: http://alvitrando.blogs.sapo.pt/2616404.html?page=2#comentarios

E se acompanhássemos o Brasil nestas medidas...

Zé LG, 30.12.13

No Brasil - Senado aprova obrigatoriedade de cardápio em braile em bares e restaurantes

Os bares, lanchonetes e restaurantes podem ser obrigados a oferecer aos clientes pelo menos um cardápio em braille. Um projeto aprovado hoje pelo Senado torna obrigatória essa oferta para que clientes com deficiência visual possam ter acesso aos cardápios.

A medida foi aprovada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado de forma terminativa. O texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff se não houver recurso para ser analisado no plenário da Casa.

Fonte: ABRASEL

ver aqui

“Os portugueses não são um povo manso”

Zé LG, 29.12.13

o ano de todas as manifestações

Estou a ver reportagens seguidas sobre 2013 em revisão.
Impressiona o número e a força das manifestações ocorridas ao longo do ano. Sou solidária com as razões que levaram milhares de portugueses à rua. Subscrevo a indignação, a revolta, sinto o mesmo sentimento de injustiça, de impotência que tantos portugueses experimentam face ao estilo político que nos foi imposto. Esta constatação diária de que é possível impor todo o tipo de iniquidades aos mais frágeis, que se pode roubar um povo enquanto se estende a mão a alguns, poucos, com os privilégios de sempre, que a lista de malfeitores, de gente corrupta é conhecida, aniquila qualquer réstia de esperança.
Olhar para os rostos destes políticos que nos governam que se abrem em risos de escárnio, de insensibilidade enquanto anunciam medidas devastadoras é um exercício violento. Não se pode tolerar isto, não se pode estar ao lado de quem se apresenta com esta desfaçatez, falando em nome dos outros como se soubessem minimamente do que falam.
Ver as imagens dos momentos em que "Grândola vila morena" se tornou num hino de protesto é reconfortante, um orgulho. Os portugueses não são um povo manso. Não são gente de brandos costumes. É bom que se olhe para a nossa história porque haverá muito a aprender com ela.

Cristina Taquelim discorda da mudança de coordenação da BM e explica porquê

Zé LG, 29.12.13

Tenho também deveres de consciência e por isso não me posso demitir de expressar publicamente que, apesar de reconhecer a legitimidade de quem assim decide, apesar de reconhecer total legalidade na decisão, discordo em absoluto com a forma como todo o processo foi gerido e também com a decisão tomada. Por isso deixo público, o meu comentário de funcionária pública, sobre uma decisão que é pública. Internamente, se me for dada tal oportunidade, comentarei o processo.

Também sei que existem outros enquadramentos legais, para esta situação e que outras soluções igualmente legais seriam possíveis. Soluções que garantissem o maior envolvimento da Biblioteca, através da sua representante directa, nos fóruns técnicos, onde se reflectem, discutem, questionam, fundamentam e apoiam, as decisões e a execução das políticas culturais do concelho.

Espero que esta decisão se deva apenas a uma precipitação, um desajeitamento, fruto do turbilhão de decisões que tem de ser tomadas. Espero... e mais não direi sobre o assunto! Por aqui me fico, nos ficamos, continuando a trabalhar clássicos quando não há novidades, continuando a pensar e repensar como fazer mais tendo cada vez menos; a motivar equipas que há anos estão em perda salarial e de direitos de trabalho. Continuando a semear, como é nossa obrigação, trabalhando todos os dias para a missão maior das Bibliotecas: construir comunidades.

Devia este post à minha consciência e à Paula Santos.

E se nos concentrássemos no debate de ideias e propostas...

Zé LG, 27.12.13

... em vez de discutir as pessoas, ainda por cima, nem sempre de forma correcta?

Sabemos que são as pessoas que têm as ideias, apresentam as propostas e as concretizam e, por isso, devem ser analisadas. Mas reduzirmos o debate sobre temas importantes, como o da ULSBA, a apreciações sobre as pessoas, algumas das quais não têm quaisquer responsabilidades no assunto, não me parece ser a melhor forma de o discutir.

Considero da maior importância a discussão deste tema. Sem ela não estaríamos tão bem informados sobre o que se passa e as eventuais consequências de algumas das medidas que estão a ser tomadas. Por isso, parece-me da maior utilidade que o debate prossiga. Se for possível concentrá-lo no que é mais importante e decisivo melhor.

 

Pág. 1/11