Depois da demissão de Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, chegou agora a vez de Vítor Gaspar, ministro de Estado e das Finanças, bater com a porta (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=112963), deixando o primeiro-ministro Passos Coelho sem braços direito e esquerdo (por esta ordem ou pela inversa).
Aqueles que eram apontados, se consideravam e Passos Coelho confirmava, como quem o levou para o governo e era o coordenador político deste (Miguel Relvas) e o número dois do governo e quem, em última análose, nele mandava, bateram com a porta e não se ficaram por aí, fazendo questão de nas suas despedidas apoucarem Passos Coelho, dando-lhes umas facadinhas nas costas.
O primeiro-ministro que, inteiro, já era o que se via, sem braços direito e esquerdo fica como vamos ver. Até quando as mãos de Cavaco Silva por baixo dele vão ser suficientes para o segurar?
Até quando Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, vai gozar do prazer da promoção a número dois do governo, por prévia despromoção da nova ministra das Finanças, a actual secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, a braços com operações financeiras e declarações duvidosas.
É a política na sua fase de maior descrédito. Esta gente está apostada e tudo faz para destruir o Estado Social e a Democracia, que levaram gerações a conquistar e construir.
E, perante esta dramática situação, o que faz o PS? Vai continuar à espera que o governo caia de podre?