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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

CRISES NÃO PAGAM DÍVIDAS - 1.º Encontro Nacional da Iniciativa por Uma Auditoria Cidadã à Dívida Pública

Zé LG, 19.01.13

No dia 20 de Outubro, a Comissão de Auditoria decidiu realizar um Encontro Nacional do nosso movimento. Após um ano de trabalho, queremos apresentar contas do trabalho feito e submeter à discussão do movimento as orientações e projetos para o trabalho futuro. 
Para isso, apelamos à participação no Encontro Nacional de apoiantes da Iniciativa para a Auditoria Cidadã à Dívida Pública que se realizará no dia 19 de Janeiro de 2013, das 10 às 18 horas, no Instituto Franco Português em Lisboa (Rua Luís Bívar nº 91). A participação é livre, sujeita apenas a inscrição prévia no site: http://auditoriacidada.info/node/430
O Encontro debaterá o trabalho efetuado e em curso e tomará decisões relativamente à atividade e à reorganização dos órgãos de coordenação do movimento. 
Apesar das dificuldades e obstáculos do percurso, continuamos motivados e acreditamos na importância deste movimento cívico de afirmação cidadã e de intervenção na vida nacional.
A grave situação do país não dispensa o nosso trabalho, antes o torna mais premente e exigente. O sufoco da generalidade dos cidadãos, provocado pela política de austeridade aumenta a nossa obrigação de contribuir para a identificação das causas e das responsabilidades políticas do endividamento, assim como dos caminhos que nos podem libertar da armadilha da dívida. 
É indispensável juntar novas forças, energias e capacidades, recolher mais dados e informações e passar a outro nível de execução do trabalho. Para isso servirá o Encontro Nacional.

“Pulido Valente procurou problemas onde não havia necessidade”

Zé LG, 19.01.13

Luís D’Argent, presidente da Distrital de Beja do CDS-PP, disse, em entrevista à Voz da Planície, que “o mandato de Jorge Pulido Valente tem sido decepcionante para a maioria dos bejenses, fruto das expectativas depositadas e da crise que se está a atravessar”.

Luís D’Argent frisou também, que “Jorge Pulido Valente foi à procura de problemas onde não havia necessidade” e deu como exemplo a “ExpoBeja”, afirmando que houve “má gestão da autarquia e falta de diálogo”.

O presidente da Distrital de Beja do CDS-PP deu outro exemplo, reportando-se às “obras a que a cidade tem sido sujeita, neste e no mandato do Executivo anterior”, advertindo para o facto, das mesmas “serem sempre demoradas, pouco eficientes, geradores de constrangimentos para população, comerciantes e empresários e de darem uma má imagem a quem nos visita”.

“Que venha alguém para governar esta terra”…

Zé LG, 18.01.13

Castro e Brito teceu algumas considerações sobre a importância do poder local no desenvolvimento das regiões. Neste contexto, frisou que o mesmo “tem toda a importância”, mas que “é preciso trabalhar e não fazer politiquices” e acima de tudo deixar-se “apoiar pelas forças vivas da região”.

Referindo-se a Beja, Castro e Brito disse também que “é preciso que venha alguém governar esta terra, uma terra com história, mas que precisa que tenhamos orgulho nela”, assim como “correr com os vendilhões que aparecem de tempos, a tempos”. Prosseguiu relevando o facto de “Beja ser a capital de distrito” e de, na sua opinião, “estar tudo esquecido disso”.

Voltou a reforçar a “importância das parcerias”, identificando autarquias como as de “Serpa, Castro Verde, Ourique e Mértola” onde se “faz um bom trabalho” e referindo que “a falta de alguém capaz de congregar esforços e união em torno do desenvolvimento tem sido do maior prejuízo para a região”.

Castro e Brito terminou afirmando que tem “mágoa de pessoas, políticos dos quais esperava muito”, mas que só têm tentado “estragar o que se conseguiu construir em 30 anos” e que isso “é uma afronta” para todos.

Carlos Beato trocou presidência da Câmara de Grândola pela Administração do Montepio

Zé LG, 17.01.13

A nove meses das eleições autárquicas, Carlos Beato deixou a presidência da Câmara Municipal de Grândola, para assumir um cargo no conselho de administração do Montepio Geral, sendo substituído pela vice-presidente Graça Guerreiro Nunes.
“Saio porque não me posso recandidatar”, afirmou Carlos Beato, acrescentando que “preferia ter concluído os últimos meses que faltam” do mandato mas que, se o fizesse, “não poderia aceitar o honroso desafio lançado pelo Montepio Geral”.
Questionado sobre se integrará alguma lista às eleições autárquicas de outubro, o ex-autarca assumiu que existe essa possibilidade, mas preferiu não adiantar informações sobre o assunto.
Carlos Beato acumulava as funções de presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral e da Entidade Regional de Turismo do Alentejo Litoral, que deixará de exercer.

SÉTIMA ARTE INSPIRA-SE EM BEJA E APRESENTA A LIGA DOS EX-COMUNISTAS EXTRAORDINÁRIOS!

Zé LG, 17.01.13

As próximas eleições autárquicas em Beja prometem ser escaldantes – prevê-se que em confronto estejam três candidatos que já foram comunistas: Pulido Valente e António Sebastião (confirmados) e Lopes Guerreiro (a confirmar). Este facto não escapou aos olhares atentos de Hollywood que, inspirando-se na nossa política regional, já decidiu fazer uma sequela do filme “Liga de Cavalheiros Extraordinários”. “Liga de Ex-Comunistas Extraordinários” é a história de um conjunto de ex-militantes do PCP que pretende lutar contra o jugo opressor vindo da Rua da Ancha e do “malévolo” Conde Pós-de-Mina (ou João Rocha).

 

Texto publicado na página Não confirmo, nem desminto do Diário do Alentejo

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E passaram nove anos a alvitrar

Zé LG, 16.01.13

Passaram nove anos sobre o dia - 14.01.2004 - em que criei o Alvitrando.

Ao longo deste período editei cerca de 10.000 alvitres, que geraram cerca de 20.000 comentários.

As visitas terão sido cerca de 1.500.000.

Pela minha parte, nem sempre terei sido correcto no que escrevi, mas, sempre que tal possa ter acontecido, não foi com intenção de ofender, injuriar ou, de qualquer forma, atingir o bom nome de quem quer que seja.

Orgulho-me do Alvitrando ser reconhecido como um espaço de liberdade, em que todos podem expressar as suas opiniões sem limitações. Em todos estes anos foram muito poucos os comentários que apaguei. Julgo que alguns exageros que, em determinadas alturas, foram cometidos por alguns são cada vez menos frequentes. Espero que assim continui. 

Seguramente que a pessoa que mais duramente aqui tem sido criticada sou eu. São os custos de quem se expõe publicamente, do respeito pela liberdade e da prática da democracia.

Sem falsas modéstias nem pretenciosismos, julgo que passar pelo Alvitrando passou a fazer parte das rotinas de muitas pessoas.