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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

"Estado Social só poderá manter-se se houver dinheiro para ele"

Zé LG, 29.11.12

As palavras serão sempre as palavras. E os trocadilhos que com elas podemos fazer são muitos e variados. Esticam para todos os lados que nós quisermos. E estão todos certos.
Agora há uma coisa que as palavras nunca poderão mudar ou mesmo esconder. A realidade dos factos. Pois essa permanece inalterável perante as palavras. Sejam elas quais forem.
Ora a realidade do Estado Social é que ele só poderá manter-se se houver dinheiro para tal.
E num país de que cada vez mais reformados, pensionistas e desempregados; em que todas as suas estruturas económicas foram há duas décadas quase destruídas em troca de patacos; que tem que importar 80% da sua alimentação; em que o ensino está vocacionado para formar doutores ou dar diplomas de cursos profissionais praticamente apenas em troca da frequência dos alunos. É difícil, muito difícil mesmo suportá-lo com os recursos disponíveis, e não se vislumbra grandes expectativas futuras nesse sentido.
Claro que é sempre possível enfiar a cabeça num saco, e fingir que não se percebe ou ignorar pura simplesmente a dura realidade dos factos.
E para isso servem e de que maneira, as palavras...

Comentário deixado por Bandarra, aqui, a 24 de Novembro de 2012 às 08:35.

Podem esperar sentados

Zé LG, 28.11.12

... todos os que ainda alimentavam a esperança do primeiro-ministro ter algo a apresentar que gerasse alguma esperança de que as coisas podiam começar melhorar em breve.

O problema de Passos Coelho e do seu governo não é de comunicação, como alguns tentam fazer crer numa tentativa desesperada de o defender. O problema é de política, da política de desmantelamento, pedra a pedra, do estado social, do trabalho com direitos, dos direitos civilizacionais que tanto custaram a conquistar.

Nesta entrevista à TVI, Passos Coelho limitou-se a reafirmar que persistirá nesta política de desastre nacional, continuando a agravar as já bastante más condições de vida de cada vez mais portugueses. Prova disso foi a afirmação de que iria despedir mais funcionários públicos, cortar mais nos salários e pensões e na educação, admitindo a criação de proprinas nos outros níveis de ensino.

Passos Coelho, ao contrário do que se arroga - desempenhar um papel histórico -, já perdeu o prazo de validade e passará à história como o pior primeiro-ministro da democracia portuguesa. E a responsabilidade não é apenas da pesada herança que herdou nem da conjuntura internacional desfavorável. É também e principalmente da política passadista que persiste em cumprir.

Candidaturas independentes e eleições primárias

Zé LG, 27.11.12

Quando, em vez de partidos, são movimentos de cidadãos a apresentar candidaturas, como acontece em eleições autárquicas, quase sempre esses processos são desenvolvidos tendo como referência o protagonista principal, quase sempre um autarca desavindo com o seu partido.

Raramente, embora haja alguns casos, as candidaturas independentes o são genuinamente e se desenvolvem de baixo para cima, de forma participada pela maioria dos que envolve e mobiliza.

… acho que seria de todo o interesse, quer para os partidos quer para a sociedade em geral, que a escolha dos seus candidatos às eleições resultasse de eleições primárias internas, a partir da apresentação de auto-candidaturas de todos os interessados.

Os candidatos (cabeças de listas) a candidatos teriam de apresentar e defender as suas motivações e as razões das suas candidaturas, as bases das equipas e as principais ideias e propostas que propunham concretizar se fossem eleitos.

Daqui resultariam, em meu entender: um compromisso maior entre os candidatos escolhidos e as organizações partidárias, que não apenas as suas direcções centrais; candidatos, equipas e programas eleitorais melhor preparados; maiores mobilizações e participações; mais qualidade e maior credibilidade da democracia, quer interna dos partidos, quer geral da sociedade.

Parte do texto que escrevi em 3.11.2008, publicado na Revista Mais Alentejo, nº 87, que pode ler na íntegra aqui.

“E Beja …”

Zé LG, 27.11.12

E Beja a mãe de todas elas uma mão cheia de nada, não temos uma identidade, perdemo-la, apenas conhecidos por ser a capital da politiquice barata e da canelada, da inveja, do escárnio e mal dizer. Beja pouco tem já o que nos faça orgulhar de aqui viver e tristes aqueles que teimam em por cá querer fazer as suas vidas.
Beja capital das anedotas e do humor ... tristes aqueles que algum dia acreditaram...
E não vai com Revoltas por Beja e muito menos com Movimentos com e por todos, que se sabe muito bem de onde vêem...

eu a 26 de Novembro de 2012 às 17:13, aqui.

 

Beja tem potencialidades para ser do pão do trigo e de outras coisas se os cidadãos fizerem por isso e tem pessoas inteligentes e que sabem fazê-lo. Sé têm de deixar-se de intrigas que os dividem e unir-se em prol do concelho. O movimento do Beja Merece conseguiu atrair pessoas que não se esperava aderissem. Mas só a câmara ou outra entidade isolada consegue. Não é só criticando negativamente e sem apontar alternativa que vamos lá ou haverá outras soluções?

Antonio ze a 26 de Novembro de 2012 às 23:06, também aqui.

“As minhas dúvidas que também eles tenham a culpa toda...”

Zé LG, 27.11.12

Enquanto cidadão, assumo ter responsabilidades neste estado de coisas, designadamente pela prática de não ter exercido uma presença activa nas coisas da gestão da república. Tal como ainda muitos outros concidadãos o fazem, mesmo nesta situação de crise, sem remorsos, e despreocupadamente...
Por outro lado, rejeito sentir-me culpado por dívidas que não contraí, nem de usufruir de direitos que não mereça. Sempre vivi do meu trabalho, esforçado e honesto. Levo uma vida sem luxos. Porquê sentir alguma má consciência?
E quanto à sanha persecutória relativamente à dita classe política, diga-se que deles foi constantemente exigido, pelos eleitorados, que nos dessem um futuro a desfrutar a breve prazo, em que, para utilizar uma expressão das nossas raízes culturais, "corra o leite e o mel".
Portanto, as minhas dúvidas que também eles tenham a culpa toda...

Zé katango a 26 de Novembro de 2012 às 09:14, aqui.

Conselho Económico e Social de Beja reune hoje

Zé LG, 26.11.12

Apresentado pelo Executivo Municipal como “um espaço de diálogo organizado entre os representantes do poder local e os representantes da sociedade civil”, o Conselho Económico e Social tem hoje uma reunião, no Monte da Diabrória, para a qual foram  convidados cerca de 20 conselheiros.

Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara de Beja, afirma que vão estar em cima da mesa matérias como o estado do concelho, a avaliação dos últimos 3 anos de mandato autárquico, as prioridades das empresas municipais, as Grandes Opções do Plano para 2013 e os impactos negativos da reprovação do PAEL – Programa de Apoio à Economia Local, pela Assembleia Municipal.

Empresários da restauração realizam vigília em frente à sede do PSD em Beja

Zé LG, 26.11.12

O núcleo de Beja do Movimento Nacional Empresarial da Restauração (MNER) realiza, esta tarde, a partir das 16 horas, uma vigília em frente à sede da Distrital de Beja do PSD, na Praça da República. A iniciativa enquadra-se na Semana de Protesto que arrancou no dia 19 com a realização do “Dia Nacional sem Restaurantes”, que pretende alertar para as dificuldades que atravessa o sector da restauração e similares, uma vez que a proposta de redução do IVA dos 23 para os 13% não foi aceite pelo Governo.