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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Laboratório da EMAS com “posição consolidada” e “potencial” para crescimento pela acreditação

Zé LG, 02.01.12

O Laboratório da EMAS

– Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja

registou um aumento da procura de serviços no segundo semestre de 2011, justificado pela consolidação do processo de acreditação.

Actualmente o Laboratório presta serviços de forma contínua a mais de 30 empresas.

Vários municípios do país estão a contratar análises à EMAS.

O sector agro-alimentar, as unidades hoteleiras, os produtores de vinho e de azeite são os principais clientes privados.

Vejamais informação em: “Alargamento do âmbito da acreditação do Laboratório da EMAS”.

Bejense é curadora no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Zé LG, 02.01.12

“Sou alentejana, nasci em Beja, cresci na Biblioteca Municipal que o meu pai coordenava, e os livros formaram o meu imaginário. Quando era adolescente, um livro fez-me querer ser antropóloga, depois desejei a arqueologia, mas decidi seguir as artes, descobrindo os pintores impressionistas e modernos em imagens. A biblioteca era o centro do mundo, a forma de ter acesso ao desconhecido.” Marta Mestre tem subtileza de artista, sorriso franco e olhar inteligente. Muito observadora, cedo seguiu os sentidos e escolheu História de Arte e Museologia, que estudou em Lisboa, para depois fazer um mestrado na mesma área, em Paris. É curadora assistente no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) e trabalha na programação de exposições do museu, para além de desenvolver ações educativas junto do público. Está numa das cidades do futuro e o seu trabalho é acompanhar de perto a criação dos artistas de hoje, refletir e expô-la ao público. Sempre que pode, visita ateliês no Rio e em São Paulo, para escrever sobre exposições que a seduzem.

Leia todo o texto publicado na Up – Magazine da TAP.

“Conversa em família”

Zé LG, 01.01.12

O Presidente da República, Cavaco Silva, no seu habitual discurso de Ano Novo, afirmou, entre outras coisas, que “somos todos responsáveis” pela situação que o país atravessa e que “temos de trabalhar mais” para produzir mais e melhorar a nossa economia.

Vale a pena debruçarmo-nos um pouco sobre estas afirmações.

Se é verdade que “somos todos responsáveis” pela crise que estamos a viver não é menos verdade que o grau de responsabilidade é bastante diferente entre aqueles que, cumprindo todos os seus deveres, têm como única responsabilidade a de ter votado nos que têm governado o país e que o trouxeram a esta grave situação, e os que tenho sido escolhidos para governar Portugal e se comprometeram a resolver os seus problemas e a colocá-lo no caminho do progresso não cumpriram o que prometeram. Não é a mesma coisa! Afirmar, como fez Cavaco Silva, que “somos todos responsáveis” é pretender “meter todos no mesmo saco” e desresponsabilizar os que têm mais responsabilidade, a começar por ele próprio, que foi ministro das Finanças, primeiro-ministro (10 anos, 8 dos quais com maioria absoluta) e agora Presidente da República.

Se também é verdade que “temos de trabalhar mais” para produzir mais e melhorar a nossa economia não é menos verdade que cada vez mais portugueses têm oportunidade de contribuir para esse objectivo pela simples razão de que são atirados para o desemprego, não conseguindo, muitos deles, voltar a trabalhar.

A um Presidente da República exige-se palavras de esperança e confiança na capacidade dos portugueses, a começar pelos governantes, de superarem a as dificuldades, mas também se exige rigor e seriedade no que afirma. Neste momento, mais do que uma “conversa em família”, como outras de triste memória, exigia-se um discurso de verdade, de assunção de responsabilidades e de exigência ao governo que fosse capaz de ultrapassar a crise sem agravar as desigualdades, fazendo uma mais justa distribuição da riqueza. Mas isto seria pedir demais a quem, depois do que disse sobre o corte do subsídio de férias e do 13º mês aos funcionários públicos, promulgou a Lei do Orçamento de Estado com essas medidas, sem o submeter à apreciação do Tribunal Constitucional…

Não fazia mais nada

Zé LG, 01.01.12

… o titular do Blog Alvitrando, teria que permanecer noite e dia ao computador para cumprir com a sua recomendação, o que é humanamente impossível. De qualquer modo, é realmente confrangedor verificar que continuamos anonimamente ou não, a atacarmo-nos mutuamente, pelo mais insignificante motivo, utilizando a agressão escrita, semeada de insultos gratuitos, que só provocarão gargalhadas hilariantes aos visados nos mais diferentes alvitres. Não está em causa o comentário anónimo, ou assinado com um pseudónimo. Está em causa sim o objectivo de comentar de uma forma responsável e em crítica construtiva, cada qual a seu modo defendendo os seus pontos de vista. … mas, de uma vez por todas rogo aos meus caros companheiros de alvitre, que abandonamos esta refrega inútil entre nós.

Comentário de António Martins, deixado aqui, a 31 de Dezembro de 2011 às 19:15

Então a culpa não era dos comunistas?!

Zé LG, 01.01.12

Jorge Pulido Valente vê “grande dificuldade que o Vivaci avance nos tempos mais próximos” dada a actual conjuntura. O autarca espera que a perspectiva que existe de fixação de famílias e de outros investimentos na região possa criar mais população “consumidora” e torne “mais apetecível, mesmo em altura de crise, este investimento”.

Assalto ao Quartel de Beja foi há 50 anos

Zé LG, 01.01.12

Na noite da passagem do ano foi assaltado o quartel de Infantaria 3 em Beja. A revolta foi comandada pelo capitão Varela Gomes. Morto, durante os acontecimentos o tenente-coronel Jaime Filipe da Fonseca, então sub-secretário de Estado do exército. Outro dos organizadores foi o civil Manuel Serra, participando o major Francisco Vasconcelos Pestana, filho do antigo ministro da I República, Pestana Júnior, o capitão Pedroso Marques e o tenente Brissos de Carvalho, bem como o civil Fernando Piteira Santos. Depois de um tiroteio com o major Calapez, comandante do quartel que consegue evadir-se e avisar as autoridades, Varela Gomes é gravemente ferido. Entretanto, Humberto Delgado entra clandestinamente em Portugal, chega a dormir em Lisboa numa pensão, e vai para Beja na companhia de Adolfo Ayala, verifica o fracasso e volta ao exílio, onde denuncia a ineficácia da polícia política face aos disfarces que apresentou.

 

O Movimento Cívico Não Apaguem a Memória – NAM vai comemorar o 50º aniversário do assalto ao quartel de Beja, uma acção revolucionária, inserida num plano para o derrubamento do regime fascista, ocorrida em 1 de Janeiro de 1962.
Realizar-se-á uma sessão aberta ao público, na Biblioteca Museu da República e da Resistência, na Rua Alberto de Sousa, nº 10 A - Zona B, do Rêgo, com início às 15h horas, do dia 14 de Janeiro de 2012. Serão oradores a historiadora Irene Pimentel, o historiador António Louçã, e o coronel Carlos Matos Gomes e contamos com a presença de participantes naquela acção.
O NAM pretende, assim, homenagear todos os heróicos protagonistas desta acção revolucionária que consideramos um marco histórico na luta contra a ditadura do Estado Novo e manter viva a sua memória.

 

O então tenente Brissos de Carvalho, natural da Cabeça Gorda, veio a ser o primeiro Governador Civil de Beja após o 25 de Abril de 1974.

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