Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“Alentejo, Tempo para ser feliz”

Zé LG, 28.11.10

é a assinatura da nova imagem e linha de comunicação criadas para qualificar o Alentejo, de Nisa a Odemira, como um destino de excelência, possuidor de uma oferta turística ímpar, afirma a propaganda oficial, acrescentando que a assinatura “tempo para ser feliz indica que o tempo no Alentejo tem outra medida: é mais vasto, mais humano, mais profundo e mais aberto”.

“Férias em família”, “Escapadelas a dois”, “Mochila às costas” e “Seniores activos” são os quatro segmentos-alvo do plano promocional, que visa aumentar a notoriedade do destino e potenciar o crescimento turístico na Região, contrariando a tendência de sazonalidade, escrevem os "autores" da campanha.

Alvito ficará mais pobre…

Zé LG, 28.11.10

se o que aqui é anunciado se concretizar,

porque deixará de ter a promoção e animação

que as iniciativas desta Instituição traziam ao Concelho.

Será que se trata de uma decisão irreversível?

O que foi feito pelas entidades competentes

para evitar que tal venha a acontecer,

se é que da situação têm conhecimento?

PCP reafirmou a sua defesa do Aeroporto de Beja

Zé LG, 28.11.10

Na sequência da auditoria do TC ao projecto do Aeroporto de Beja, a DORBE do PCP reiterou que “desde os anos oitenta que este partido, propôs, defendeu e continua a defender a construção do aeroporto de Beja como uma infra-estrutura fundamental para o desenvolvimento do distrito, do Alentejo e do País” e responsabilizou os governos do PSD e PS pelos sucessivos atrasos e indecisões sobre o projecto, recordando que ao longo destes anos, criticou os atrasos e indecisões nos sucessivos estudos e construção do Aeroporto, bem como as acessibilidades inerentes ao mesmo, como a rede ferroviária e o IP 8.  

O PCP denunciou ainda a indefinição sobre o modelo de gestão do aeroporto bem como a falta de vontade política para avançar rapidamente com o projecto, reafirmando a sua defesa de um modelo de gestão pública, envolvendo as instituições representativas da região, que assegure as condições necessárias ao rápido aproveitamento de todas as suas potencialidades, incluindo a instalação de um cluster associado às actividades aeronáuticas.

No âmbito da sua actividade parlamentar, o deputado João Ramos, em conjunto com a Direcção da Organização Regional de Beja do PCP, irá ter um encontro com o presidente do Conselho de Administração da EDAB na próxima 2ª feira, pelas 15,00 horas.

Governo já começou a desagregar-se

Zé LG, 27.11.10

O secretário de Estado da Justiça, que se demitiu na passada segunda-feira, fala em duas culturas que nem sempre convivem de forma pacífica no Ministério da Justiça, a «cultura política e a cultura judicial».

É a primeira pedra a cair do muro em que se transformou o governo de José Sócrates. Quando, quantas e quais cairão a seguir até ao desmoronamento final?

Um desabafo de António Murteira

Zé LG, 27.11.10

Que um homem já começa a não aguentar com tanta sacanice à solta!

1.

A greve geral de dia 24 de Novembro, em Portugal, constituiu uma das mais belas manifestações de cidadania: uma das expressões de luta e participação universais do ser humano que lhe tem permitido evoluir na já longa caminhada de 200.000 anos desde a sua emergência em África.

O que de melhor e mais sincero há em Portugal, os homens e as mulheres que têm a dignidade e a coragem de se assumir, em defesa dos seus legítimos interesses, dos interesses dos que por alguma razão não querem ou não podem participar, dos interesses de Portugal, estiveram envolvidos na greve geral.

Pela segunda vez na história da democracia portuguesa, com génese na Revolução de Abril de 1974, desvirtuada com o golpe do 25 de Novembro de 1975 (que conduziria à desgraçada situação em que nos encontramos), assistimos a uma muita larga unidade dos trabalhadores (do operário ao magistrado, do professor ao médico) e dos seus sindicatos, o que não deixa de ser motivo de orgulho e de esperança para todos os que não querem voltar a tempos de indignidade, que ventos ruins anunciam por toda a Europa.

2.

Os principais órgãos de comunicação social, da televisão aos jornais (Público, Diário de Notícias, Correio da Manhã, I, e outros) às revistas (Visão e outras) trataram nas primeiras páginas e de forma destacada a questão da greve, independentemente do posicionamento que sobre ela tenham proprietários, editores e jornalistas.

A comunicação social em Espanha e noutros países da Europa trataram o assunto com a elevação e o respeito a que os trabalhadores de um país têm direito por parte de uma mentalidade democrática e minimamente culta, com uma visão universal da vida e das sociedades humanas, dando-lhe significativo destaque e atribuindo-lhe um significado importante no actual contexto nacional e internacional.

Contexto em que os países e os povos se debatem contra a ganância, a corrupção e a desumanidade dos especuladores financeiros de toda a ordem, do famoso mercado capitalista (bancos, seguradoras, bolsas, multinacionais, ou instituições internacionais do capitalismo, como o FMI)

3.

Vivo e sou de Évora e, apesar de não me surpreender, não deixou de me indignar que o único jornal diário da cidade, o Diário do Sul, nem no dia da greve geral, nem no dia seguinte, tenha uma linha sequer sobre a greve geral e os seus nobres objectivos!

Merece reflexão a atitude bossal, provinciana (querer tapar o sol com uma peneira…) e carente de cultura de quem no Diário do Sul ordenou um tal acto de censura e escamoteamento de um acontecimento de inegável interesse jornalístico, como de inegável interesse regional, nacional e internacional.

Que não tenham pena os trabalhadores de Évora e do Alentejo, onde a greve teve expressões bem significativas: participaram com dignidade e coragem num acto cívico em defesa dos interesses nacionais e da dignidade humana.

A todos as minhas mais calorosas felicitações de cidadão desta bela região, deste belo país, deste belo mundo, que são o nosso Alentejo, o nosso Portugal, o nosso Planeta Terra!

António Murteira - Cidadão. Autor.

Recebido por e-mail.

6º CROSSALVITO volta a realizar-se em Vila Nova da Baronia

Zé LG, 27.11.10

Companheiros e amigos!

 


Mais uma edição dum Corta-Mato que se tem afirmado como do melhor que se faz por esse Alentejo. Tradicionalista por natureza, consegue ser belo e rijo ao mesmo tempo. Com variedade de terrenos, desníveis, valas, cotas e zonas rápidas tudo se mistura para que o pessoal saia mais preparado para a época de competição que se aproxima.
Este ano recria-se o circuito dos últimos Campeonatos do Alentejo de Corta-Mato (2010) em Vila Nova da Baronia.
Venham que não se arrependerão. Serão bem recebidos como sempre.


Abraço,
Joaquim Patrício (962960322) – CNA.

Exigimos factura da electricidade SEM EXTRAS

Zé LG, 27.11.10

Na factura de electricidade, há custos impostos ao sector que resultam de opções políticas e medidas legislativas. Mas se estes “Custos de Interesse Geral” fossem reduzidos em 10%, estaríamos perante uma redução na factura na ordem dos 5%, em vez de um aumento de 3,8 % num serviço público essencial, como a electricidade.

Para muitas famílias, os aumentos em simultâneo em várias áreas de consumo pode ser dramático. Por isso, exigimos cortes nos custos extra que pesam na factura mensal da electricidade.

Junte-se ao nosso protesto. Assine aqui a petição para dar força à nossa intervenção junto do Governo e da Assembleia da República.

“Acho que a casa não vai "aguentar" mais um Inverno”

Zé LG, 26.11.10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Começo por falar no assunto da casa, algo que me deixa extremamente alarmado, e até lhe agradecia que colocasse no seu blog de forma a se divulgar o caso.

Pois sim ainda lá vivem os meus Pais, os meus dois Irmãos e a minha Avó… As rachadelas provêm de umas obras realizadas há cerca de 9 anos para passarem os cabos de electricidade e telefone pelo chão. Nessa altura e enquanto as valas junto aos alicerces da casa estavam em aberto, recordo-me que choveu bastante, ficando as ditas valas durante dias alagadas, fraquejando fortemente os alicerces da casa. Dois ou três anos após esta obra, eis que surgem as rachas, de ano para ano, as mesmas aumentam e neste momento está em perigo de cair. A parede de fora está naquele estado e por dentro ainda pior, já caíram pedaços de parede! Até o chão das três divisões está a afundar. O que sustenta o telhado são as abóbadas que devido à sua forma, ainda o vai mantendo…

O meu Pai há muito que vem insistindo junto da CMA que assumiu as responsabilidades, mas que nada fez até agora. Já o aconselhei a levar esta situação para a comunicação social mas penso que devido a receio de represálias por ser trabalhador da CMA, prefere continuar a aguardar pela obra que o actual Sr. Presidente se comprometeu a realizar.

Na feira deste ano, tive oportunidade de falar com o Sr. Presidente, que me pôs a par daquilo que tem estado a fazer acerca. Segundo ele, assim que entrou para a CMA, primeira coisa que fez foi contratar um engenheiro pois a CMA não tinha um. Depois de analisada a situação foi feito um orçamento de 40.000€ para a colocação de micro-estacas, que após votação na assembleia, foi recusado. De seguida decidiram que tinha de ser feito um concurso para que várias empresas apresentassem projectos, orçamentos, etc. Neste preciso momento, o projecto, não a obra, está já a cargo de um empresa, mas ainda se aguarda para ser adjudicada a obra, vamos ver se sim e nesse caso, não acredita antes da próxima Primavera, estar concluída. Acho que a casa não vai "aguentar" mais um Inverno. O pior é que as duas casas ao lado da minha estão a ir por arrasto!

Pode ser que aconteça como do caso Entre-Os-Rios, em que só alguém faz algo após uma desgraça, dentro ou fora da casa, esperemos que não!

Carlos Conceição

Aeroporto de Beja não descola mas alimenta muita conversa

Zé LG, 26.11.10

Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas (TC) ao Aeroporto Civil de Beja conclui que a infra-estrutura onde já foram investidos cerca de 34 milhões de euros “não tinha assegurada a viabilidade económica”.

O aeroporto de Beja, construído mas ainda sem funcionar, já custou quase 35,4 milhões de euros, mais do que o previsto, e poderá atingir 74 milhões de euros, segundo o TC.

O secretário de Estado das Obras Públicas negou a existência de derrapagens nos custos do aeroporto de Beja, realçando que os investimentos de 39 milhões apontados pelo TC apenas serão necessários caso seja necessário ampliar a pista, acrescentando que o investimento anunciado para o aeroporto de Beja foi de 33 milhões de euros e o "investimento concretizado necessário para a abertura da pista é de cerca de 30 milhões de euros".

O presidente da Câmara Municipal de Beja considera que o TC desconhece a realidade bejense e a importância do aeroporto de Beja para a região. É desta forma que Jorge Pulido Valente reage ao relatório do TC que aponta diversas falhas ao aeroporto, que, apesar de ter começado a ser construído há dez anos, continua a não estar pronto para receber os serviços mais básicos.

Não há meio de acabarem as obras e de porem, finalmente, o Aeroporto de Beja a funcionar, mas a conversa não vai parar tão cedo. É caso para se dizer: E se falassem menos e fizessem mais, designadamente o que tem de ser feito para pôr o Aeroporto a funcionar e a desempenhar a função para que foi construído, a promoção do desenvolvimento da região?