Não sou o único…
… que não me conformo com mais estes maus resultados eleitorais da CDU, num quadro político positivo como houve poucos, e que entende que urge fazer uma reflexão alargada e dela tirar as necessárias consequências para o relançamento do projecto da CDU, designadamente no Poder Local. Há outros que pensam e reclamam o mesmo como é o caso de Santiago Macias que escreveu o que a seguir transcrevo:
2. Tinha duas capitais de distrito, agora tem uma;
3. No distrito de Beja tínhamos 34 mandatos, agora temos 33, e esta parte até nem é a pior, porque perdemos Beja e Aljustrel e apenas recuperámos Alvito;
4. "Andorinhas" como Moura ou Santiago do Cacém não fazem a Primavera;
6. Nas assembleias municipais recuámos de 722 para 651 deputados;
7. Nas assembleias de freguesia passámos de 2555 para 2266 e de 244 presidências para 213;
8. Perdemos cerca de 50.000 votos.
Quinze dias depois das eleições ainda não ouvi dizer nada disto. E era isto que se impunha dizer. Independentemente de hoje contar mais a política carnavalesca que a que está junto das populações (um facto); independentemente de todas, mas mesmo todas, as acções promovidas pela CDU e pelo PCP serem desvalorizadas ou mesmo ignoradas (outro facto); independentemente da prática do vale-tudo por parte do Governo para promover candidatos (outro facto ainda), urgem uma reflexão e uma tomada de iniciativa que nos conduzam ao lugar que devemos ocupar. E que é aquele que merecemos ocupar.”