Informação e propaganda
Muitas vezes as instituições privilegiam a propaganda à informação.
Considero que isso é um erro, porque, para além da utilização de propaganda poder levantar dúvidas, a informação constitui um dever das instituições, porque as pessoas têm o dever de serem informadas sobre o que elas fazem e como gastam o dinheiro.
Para além disso, as pessoas são muito mais receptivas (e influenciadas pela) à informação do que (pela) à propaganda, que, muitas vezes, rejeitam liminarmente.
Vem isto a propósito de um caso de falta de informação notória, que verifico diariamente: As obras que têm estado a ser feitas nas ruas Cidade de São Paulo e General Humberto Delgado e transversais, em Beja, envolvendo canalizações e repavimentações não têm, que eu tenha visto, qualquer placa com as necessárias informações.
Não se sabe quem as mandou fazer, quem as está a fazer, de que constam, qual o prazo de execução, quanto custam, quem as financia, etc.
A Comissão Europeia e alguns Serviços da Administração Central obrigam à colocação e manutenção de placas informativas desde o início até algum tempo depois de terminadas as obras que financiam. Parece-me um bom exemplo a seguir…