A Câmara Municipal de Castro Verde vai dinamizar um programa evocativo da República, a decorrer de Janeiro de 2008 a Outubro de 2010, tendo como ponto de partida o 1º Centenário do Regícidio, que se assinala a 1 de Fevereiro, que teve entre os seus mentores Alfredo Luís da Costa, natural de Casével.  

O  Programa inclui, entre outras iniciativas, a Conferência “Olhar o Regicídio”, com a participação do Dr. Jorge Morais e do Dr. Luís Vaz e a moderação da Doutora Alice Samara, no dia 31 de Janeiro, e o lançamento do livro “Crónica do Regicida Invisível – Alfredo Luís da Costa”, no dia 1de Fevereiro, em Castro Verde, e a apresentação, por Paulo Barriga, de “A figura de Alfredo Luís Costa”, em Casével, no dia 2 de Fevereiro, seguida do descerramento de placa evocativa do mentor do regicida que “morreu tal como viveu: invisível”.

O primeiro-ministro solicitou hoje ao PR a exoneração dos ministros da Saúde, Correia de Campos, da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás. Para os substituir, José Sócrates indicou Ana Jorge para a Saúde, José António Pinto Ribeiro para a Cultura e Carlos Lobo para a secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais.

Parece ser o início de uma remodelação a fazer a conta-gotas. Ou será que alguém acredita que fique por aqui? O aproximar das eleições obriga o governo a moderar o discurso prepotente, mostrando-se mais dialogante, e a sua ofensiva contra os sectores mais desfavorecidos, aparentando maiores preocupações sociais.

A Câmara Municipal de Beja, a ADRAL e o NERBE/AEBAL realizam hoje, a partir das 19h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, uma sessão, para empresários, de apresentação do Fundo de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (FAME), as suas características, financiamentos e processos de candidatura e gestão.

A partir do final deste mês vai ser feita uma transferência de 35 a 40 milhões de metros cúbicos de água da Albufeira de Alvito para a Albufeira de Odivelas, que, neste momento, tem armazenados apenas 8 milhões de metros cúbicos de água, precisando de 25 milhões de metros cúbicos para a campanha de regadio.

Este transvaze permite resolver o problema da falta de água para o regadio do perímetro de Odivelas e avançar com obras na Barragem de Alvito, revelou, à Rádio Pax, Manuel Reis, presidente da ABORO - Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas.

é o nome de um seminário intitulado que os sindicatos portugueses e espanhóis realizam, hoje e amanhã, no Centro Cultural de Arronches, aberto à participação de empresários, trabalhadores, entidades e ao público em geral, com objectivo de acabar com as fronteiras do desenvolvimento que dividem os dois países.

Diogo Serra, da União dos Sindicatos do Norte Alentejano, considera que “o fundamental é discutir como vamos actuar para que as zonas da raia, que são as mais deprimidas dos seus respectivos países, passem a encontrar forças e sinergias que as tornem competitivas”.

Com a devida vénia, transcrevo o post de Florival Pinto, no seu blog Opinião Pública:

“A reunião plenária da Assembleia da República de 17 de Janeiro, em que foi discutida a alteração à Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, trouxe à ribalta a alentejana Câmara de Alvito. Deputados do PCP e PS afirmaram no parlamento que aquela autarquia funciona bem. O que nem uns nem outros pareciam saber é que a Câmara de Alvito é dirigida por um grupo de independentes que se apresentou no último acto eleitoral e venceu as eleições. Com mais de meio mandato passado e a pouco mais de um ano de novas eleições autárquicas, será interessante saber que argumentos irão utilizar em 2009 comunistas e socialistas quando se apresentarem à disputa eleitoral, após estes rasgados elogios públicos. Para memória futura, aqui fica o extracto do Diário da Assembleia da República, onde ficaram registadas as intervenções.”

A Comissão Eventual da Assembleia da República para o Acompanhamento das Questões Energéticas está de visita a Sines, Serpa e Moura, para apreciarem centrais solares do Alentejo, bons exemplos que devem “merecer” uma reflexão, segundo José Soeiro, deputado do PCP e membro da Comissão.

Já começou a pré-campanha eleitoral para o Município de Évora.

Quem melhor para dar o tiro de partida do que Monarca Pinheiro, que no seu texto publicitário “Évora – Um rumo de desenvolvimento”, publicado no Diário do Sul, pergunta ameaçadoramente: “quem tem coragem de pôr em causa ou de não apoiar a continuação e desenvolvimento do Projecto “Évora, um Concelho de Excelência”?

No seu texto laudatório, começa por atribuir a José Ernesto Oliveira a “visão de futuro… que marca um rumo de desenvolvimento” em termos de “decisões de fundo”, “obras municipais”, “criação de condições para o investimento privado, bem como… a atracção de novos empresários-empreendedores”, como se ele fosse um deus todo-poderoso e único responsável por tudo o que de bom tem acontecido em Évora.

Passa depois a enunciar um conjunto de “empreendimentos privados e municipais concluídos ou em marcha”, incluindo alguns travados ou parados, durante anos, pela gestão do PS, como a recuperação do Mercado 1º de Maio, a revisão do PDM, a recuperação do Rossio de São Brás, a construção do Complexo Desportivo Municipal, a criação do Parque de Feiras e Exposições.

E, finalmente, aponta mais outro conjunto de ideias, que dificilmente serão executadas na próxima década, que farão de Évora não só a capital do Alentejo mas também (quem sabe?) a capital de Portugal e arredores. Lisboa, Madrid e (quem sabe?) Bruxelas que se cuidem…

Na sua ânsia de demonstrar que “não se vislumbram alternativas credíveis dentro ou fora do espectro político que inspira e suporta este Projecto” alarga a responsabilidade política de José Ernesto Oliveira, para além do período em que preside ao Município, até 1977.

Ou seja, até ao período em que presidiu à CCRA, dando, desta forma, razão aos que o acusavam de usar aquelas funções públicas para preparar a sua candidatura à Câmara Municipal…

E, a terminar o seu texto panfletário, Monarca Pinheiro, para desfazer algumas dúvidas nalguns espíritos menos crentes, garante que “daqui a dez, vinte anos, quem cá estiver pode confirmar as muitas e criativas mudanças semeadas umas, outras em crescimento, … senão desbaratarem este património”.

Para evitar que tal desastre aconteça, apela aos “jovens, mulheres e homens entre os trinta e os quarenta anos”, “Que não se rendam” e “Que vençam” os que se atrevam a duvidar de tanta fartura, a quem chama “broncobloqueadores do nosso desenvolvimento”.

Só mesmo alguém com “a estultícia, o conservadorismo, o umbiguismo” de Monarca Pinheiro seria capaz de publicar um texto tão broncopublicitário de “Évora, Concelho de Excelência”…

Um pouco mais de modéstia e de respeito pelos adversários e pela inteligência das pessoas não ficava mal a quem tanto escreve sobre “Cidade e Cidadania”…

Lido na Rádio Terra Mãe, em 24 de Janeiro de 2008