Durante o seu «Governo presente» no distrito de Beja, o primeiro-ministro afirmou que «Olhando para o que o distrito de Beja necessita para reforçar as suas condições de competitividade, no contexto da economia nacional, é preciso fazer escolhas estratégicas», garantindo investimentos públicos em projectos «essenciais» nos próximos 3 anos.
«O aeroporto de Beja é um projecto estruturante para o distrito e os IP 8 e 2 são infra-estruturas rodoviárias indispensáveis para transformar Beja num distrito competitivo e mais confiante em si próprio», esclareceu, garantindo que esses projectos, para além do empreendimento de Alqueva, que considerou prioritário e no qual o governo vai concentrar o essencial dos recursos públicos para o acabar mais depressa, «têm uma escala e uma dimensão para servir de alavanca ao desenvolvimento do distrito de Beja».
«É essencial passarmos da fase do queixume à acção», afirmou, após inaugurar a Montaraz, apontando que «Antes, no sector agrícola, Portugal exportava matéria-prima e outros países transformavam-na e comercializavam os produtos. Agora queremos ser nós a produzir, a transformar e a comercializar os produtos, gerando maior valor acrescentado», assegurando que o Estado valorizará os empresários com «espírito de iniciativa e risco, que dão emprego e criam riqueza» e que «O investimento público seguirá o investimento privado».
«As câmaras têm um papel decisivo na criação de um bom ambiente de negócios nos seus concelhos. As câmaras têm de criar condições para atrair o investimento privado», defendeu ainda o primeiro-ministro.