Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
Mário Soares anunciou, hoje, aceitar candidatar-se, pela terceira vaz, à presidência da República. Não esclareceu quem o convidou...
Há cerca de um ano, afirmou: Basta! Nem exercício de cargos políticos nem de funções públicas! Há pouco tempo disse que "Seria um erro tremendo" candidatar-se novamente à presidência da República e garantiu que apoiaria o "seu amigo" Manuel Alegre se ele se candidatasse.
Enfim, Mário Soares igual a ele próprio, ao que sempre foi: O que diz não se escreve e o que garante hoje só por mero acaso fará amanhã...
Procurando responder a algumas solicitações, publico aqui os primeiros nomes das diversas listas de candidatos à Câmara e à Assembleia Municipais de Alvito. Estas informações chegaram ao Alvitrando através de comentários de sondage.
Um estudo publicado pelo "Diário de Notícias", no seu caderno de "Negócios" revela que o Alentejo, é das regiões do País que mais incentiva a instalação de empresas. O jornal pretendeu com este estudo avaliar a empregabilidade no Alentejo, relacionando-a com a estratégia das Câmaras Municipais para atrair empresas.
Das respostas obtidas de 28 dos 47 municípios da região, o "Diário de Notícias" concluiu que as autarquias alentejanas são as que "apresentam mais parques industriais infra-estruturados para a localização de empresas, as que dispõem de mais gabinetes de apoio ao investidor, as que conferem maior rapidez aos trâmites processuais relacionados com o licenciamento das empresas e aquelas onde vigoram mais políticas de isenção ou descontos no pagamentos das taxas".
Há forças partidárias e pessoas que, durante o mandato autárquico, não fizeram uma crítica à actuação da autarquia e que agora, de repente em vésperas de eleições, descobrem que tudo está mal. São as que reduzem a democracia ao voto de 4 em 4 anos.
Bem diferentes das outras que ao longo do mandato foram, através de uma participação activa, tomando as posições que consideraram pertinentes e oportunas sobre a gestão da autarquia. São as que defendem uma democracia cada vez mais participada.
Isto aplica-se à generalidade das autarquias e não a esta ou aquela em particular.
Julgo poder afirmar, sem receio de ser desmentido, que nunca em Alvito houve uma oposição na Câmara Municipal tão activa, quer apresentando propostas, recomendações ou sugestões quer fazendo críticas fundamentadas e votando contra, com declaração de voto justifificativa, ou abstendo-se sempre que não concordou com as propostas apresentadas pelo PS. É fácil comprovar isto consultando as actas das reuniões de Câmara. Algumas dessas tomadas de posição foram oportunamente tornadas públicas. Essa oposição foi protagonizada pelos vereadores da CDU.
Entretanto e de vez em quando surgem algumas vozes a responsabilizar a oposição por a Câmara ter feito isto ou aquilo. Outras acusam-na de não ter tomado posição sobre algumas situações. Outras ainda acusam-na de não ter publicitado as suas posições. Ora isto só se compreende se tais vozes não perceberem que quem pode fazer é quem exerce o poder e não a oposição, se tiverem andado distraídas, ou se pretenderem desresponsabilizar os responsáveis (o PS) por aquilo que a Câmara tem ou não feito.
Estas posições, para além de ambíguas, não ficam bem a quem as toma. Principalmente se agora se apresenta como candidato, seja partidário ou independente...
Até ao final do mês passado deram entrada na Câmara Municipal de Alvito "44 processos sociais completos para além de outros tantos processos incompletos". Apenas foram atribuídos 7 cartões, de acordo com o Regulamento aprovado há 6 meses. "Verificou-se que... não atingimos os objectivos propostos", de acordo com a responsável do GAM.
Ao contrário do que acontece na generalidade dos países da União Europeia, Portugal investe mais em habitação nova do que em reabilitação das casas antigas. Esta política leva ao crescimento desmesurado dos perímetros urbanos, com grandes custos ambientais, em infra-estruturas e na desertificação e degradação dos centros históricos.
Esta política vai ter de ser alterada e o país vai ter de privilegiar o investimento na reabilitação urbana na remodelação das infra-estruturas e dos pavimentos degradados, na instalação de novas infra-estruturas, no arranjo de espaços urbanos e, principalmente, na recuperação ou reconstrução de prédios degradados.
Para que tal aconteça com sucesso e em tempo útil vai ser necessário a conjugação de esforços entre o Estado, as autarquias, as empresas de electricidade, comunicações, água, os cidadãos, os projectistas, os construtores, os fornecedores de materiais e equipamentos.
Vão ter de ser aprovadas políticas adequadas que incentivem e, nalguns casos obriguem, a que tal aconteça. As autarquias devem preparar programas com esse objectivo. Já alguns bons exemplos que devem ser aprofundados e generalizados.
Esperamos que as candidaturas autárquicas estejam atentas a esta necessidade e incluam nos seus programas eleitorais medidas que lhe deiem resposta.
Acabo de fazer a 2ª limpeza do Alvitrando. Apaguei 130 alvitres e 265 comentários. Apaguei fundamentalmente notícias transcritas de órgãos de comunicação social. Restam em memória 206 alvitres e 1 244 comentários.
Embora esta operação seja sempre dolorosa, porque é uma parte da memória que se apaga, talvez torne o Alvitrando mais dinâmico, actual e leve. Vamos ver.
Parece-me que, apesar de mais este desbaste, ainda vou ter de apagar mais alguma coisa. Se assim for tentarei resolver a situação apagando fotografias.