Bejense é curadora no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
“Sou alentejana, nasci em Beja, cresci na Biblioteca Municipal que o meu pai coordenava, e os livros formaram o meu imaginário. Quando era adolescente, um livro fez-me querer ser antropóloga, depois desejei a arqueologia, mas decidi seguir as artes, descobrindo os pintores impressionistas e modernos em imagens. A biblioteca era o centro do mundo, a forma de ter acesso ao desconhecido.” Marta Mestre tem subtileza de artista, sorriso franco e olhar inteligente. Muito observadora, cedo seguiu os sentidos e escolheu História de Arte e Museologia, que estudou em Lisboa, para depois fazer um mestrado na mesma área, em Paris. É curadora assistente no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) e trabalha na programação de exposições do museu, para além de desenvolver ações educativas junto do público. Está numa das cidades do futuro e o seu trabalho é acompanhar de perto a criação dos artistas de hoje, refletir e expô-la ao público. Sempre que pode, visita ateliês no Rio e em São Paulo, para escrever sobre exposições que a seduzem.
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