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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Ao passar à Vidigueira… traga versos no coração…

Zé LG, 27.09.11

O CONCELHO…

É um lugar ao sul e ao sol. 

Envolvida num berço de vinhos, aqui fixou Fialho D'Almeida as fronteiras de “O País das Uvas”. 

É a Vidigueira. Até tão longe quanto a memória pode ir, nestes campos fartos e generosos, riscaram comunidades milenares o rasto da sua passagem. Só uma terra assim podia premiar o maior feito do Renascimento português: a abertura do caminho marítimo para a Índia, por Vasco da Gama, em 1498. O Almirante foi feito conde da Vidigueira e, ainda hoje, a vila conta o passar do tempo com um sino que tem gravadas as armas do navegador.

São terras ricas, mas nada valiam sem as suas gentes. São elas que a enriquecem, sem que muitas vezes enriqueçam. 

Por aqui trata-se o vinho por tu. 

Os homens falam do ”vinho do trabalho”.   É quase uma celebração pagã esta relação do povo da vidigueira com o néctar perfumado das uvas. É a mãe de todas as festas. Em cada copo de vinho há fragmentos de sol alentejano e a mágica sacralídade que liga o homem ao seu chão. Em cada bago de uva há um beijo de mulher com a lua nos lábios. É o prémio por tanto suor.

Vidigueira, Terras de Pão, Gentes de Paz.   

Pedro Ferro

 

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