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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Carta Aberta de resposta ao meu amigo Lopes Guerreiro

Zé LG, 18.10.10

Envio-te a minha carta aberta de resposta à tua, espero que a publiques.

Agradeço a tua carta aberta, os conselhos que nela me dás e o facto de ma dares a conhecer antes de a publicares no teu blog (o que, diga-se de passagem, não vejo o que me adianta). Lamento, no entanto, que a tenhas escrito, ao contrário do que sempre foi teu apanágio, sem que primeiro tenhas recolhido a informação que te permitisse fazer uma apreciação correcta, rigorosa, objectiva e, sobretudo, justa do trabalho realizado neste primeiro ano de mandato da equipa que tenho o prazer e o privilégio de coordenar.

Depois de leres os anexos que te envio, certamente, que te arrependerás de não teres feito, convenientemente, os “trabalhos de casa” e, em consequência, produzires um conjunto de afirmações tendenciosas e qualificado de forma imprópria e injusta a nossa intervenção neste dificílimo início de mandato.

Se te deres ao incómodo de ler o nosso programa eleitoral para 2 mandatos (conforme se refere clara e explicitamente na introdução) verificarás que não só não fizemos propostas irrealistas e demagógicas, como estamos a conseguir, apesar de todas as dificuldades inesperadas e todos os boicotes, concretizá-las, na sua grande maioria, de acordo com uma visão e uma estratégia que estamos a seguir e cujos resultados irão começar a aparecer, mais visivelmente, como prevíamos, a partir do próximo ano.

É no funcionamento dos serviços da Câmara que têm surgido os problemas mais complicados de resolver, as dificuldades mais difíceis de ultrapassar, tendo, por isso, a nossa acção neste campo ficado aquém dos objectivos que nos propusemos. Mas, para além das nossas próprias limitações, tal facto deveu-se, e muito, à tal pesada herança de que tu e os teus camaradas não querem que se fale, porque é incómoda, mas que é uma realidade incontornável.

Não vou perder tempo a informar-te minuciosamente sobre a pesada herança porque só não a reconhece quem não a quer ver e também aqueles que pretendem branquear a gestão desastrosa do último mandato e, simultaneamente, desresponsabilizar os seus autores e a força política que os elegeu. Quando quiseres e eu tiver a oportunidade, posso fazer-te uma visita guiada para ficares a conhecer o estado verdadeiramente calamitoso em que nos entregaram este concelho e a respectiva autarquia.

Quanto às pretensas alianças anticomunistas, parece que quem vive ensombrado por fantasmas não sou eu…

Finalmente, os meus excessos de linguagem. Provavelmente, seria politicamente mais correcto não denunciar frontalmente aquilo que se passou e continua a passar em termos de comportamentos antidemocráticos dos “campeões e guardiões da democracia”, mas tenho feito essa intervenção sem insultar nem caluniar ninguém. Já os meus adversários, desde reles funcionário a palhaço, tudo me têm chamado e, nessa altura, estranhei que da tua parte não tivesse havido uma denúncia e condenação pública de tais comportamentos inqualificáveis.

Deixo-te uma pergunta. Qual o verdadeiro objectivo desta carta aberta?

Jorge Pulido Valente

 

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