Beja, este ano, ao contrário do que acontecia dantes, não fechou para férias. Está tudo aberto, incluindo todos monumentos e restaurantes, inclusive aos fins-de-semana.

O Centro Histórico voltou a ter vida - gente que nele vive, gente que o anima, gente que o visita. A Piscina voltou a abrir em Maio, como acontecia nos seus primeiros anos. O Jardim Público, finalmente remodelado, voltou a ser o passeio dos bejenses e de muitos forasteiros, atraídos pela animação que nele tem lugar. Foi criado um programa novo de animação, o AniBeja, que anima todos os recantos da cidade. Há um corrupio permanente de gente vinda de todos os lados para participar nesta espécie de "movida", com actividades a sucederem-se umas às outras e com as portas do património escancaradas.

Este ano, finalmente, Beja já não parece uma aldeia. Já é Capital e até já tem um aeroporto, embora subsistam dúvidas se é uma aeroporto internacional ou apenas um terminal civil da Base Aérea e, principalmente se e quando vai abrir.

Razão tinham os que tanto se bateram para mudar a Câmara, porque só com essa mudança Beja deixou de ser uma aldeia, que ainda por cima fechava para férias no Verão, e passou, em menos de um ano, a ser uma verdadeira Capital, sempre escancarada e com "movida". Pelo menos, este ano já não se queixaram...

O que diria de tudo isto o meu saudoso amigo Figueira Mestre? Gostava de o ouvir.