Porque é que
autarcas que considero pessoas inteligentes e bem formadas colocam um trabalhador, com funções de direcção, “na prateleira”, sem lhe darem uma explicação nem dirigirem uma palavra, sem lhe distribuírem trabalho, pagando-lhe para nada fazer?
Será que não compreendem que, para além de ser um mau acto de gestão e de desperdício dos dinheiros públicos, tal situação constitui uma pressão psicológica inaceitável e ilegal?
Até onde vai o sectarismo? Onde vão as promessas de que “contamos com todos”, “ninguém será excluído a não ser que se auto-exclua”, “a partir de agora o nosso partido é esta terra”?
Espero sinceramente que se faça luz no espírito desses autarcas, que lhes permita não só cumprir essas promessas mas também actuar com humanidade, rigor na gestão dos recursos públicos e cumprimento da legalidade.