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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Trabalhadores da Somincor saem à rua

Zé LG, 26.02.10

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira realizou plenários nos três turnos de ontem e vai manter a luta. Desde o passado dia 16 que os trabalhadores das Minas de Neves-Corvo estão em greve, por tempo indeterminado de 2 horas por dia, no início de cada turno, exigindo o aumento de 100 euros no valor do subsídio de fundo e o pagamento da compensação do dia de Sta. Bárbara, nomeadamente os 50% em falta do ano de 2009 e a garantia da totalidade da compensação nos anos seguintes.

Jacinto Anacleto, coordenador da direcção do Sindicato afirmou que “os trabalhadores querem continuar a greve uma vez que a administração da Somincor se mantêm intransigente”, salientando que “Os trabalhadores das Minas em Castro Verde vão dar expressão de rua à sua luta se o conflito não estiver resolvido”.

7 comentários

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    pedro 28.02.2010

    Tu deves ser daqueles, que baixam as calças e o patrão faz o que quer. Fica sabendo que a mina neves corvo, vai fechar um dia, mas não é por causa de greves, que ela fecha. Fecha um dia quando não houver minério para extrair.Fica sabendo que os mineiros sofrem muitas injustiças, que tu devias de saber, para não falares assim dessa maneira. É muito fácil acabar com este conflito,era preciso haver diálogo entre a administração e os mineiros, e poderiam optar por exemplo de retirar dos engenheiros e engenheiras que só vão uma vez ao fundo da mina por mês e só por visita e ganham todos os meses subsidio de fundo. Se lhes tirassem esse subsidio de fundo, dava para pagar aos mineiros e ainda sobrava muito dinheiro para a administração, comprar por exemplo carros topo de gama para os administradores. Por isso conhece primeiro a realidade do que se passa na somincor e no fundo da mina e depois logo vens para a internet deixar comentários.
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    Eufrásio 28.02.2010

    Eu só baixo as calças quando tenho alguma coisa que me interesse à minha frente. O que não é o caso.

    Agora a sério, todos nós temos o direito de expressar a nossa opinião, sem recorrer a comentários de baixo nivel.

    Se é assim que lutas pela dignidade e respeito dos mineiros, mais vale ires para o Bairro Alto ou para o Cáis do Sodré. Aí sim, é que é o teu ambiente e estás ao pé da tua gente.
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    Anónimo 01.03.2010

    O Eufrásio deve ser daqueles que acabou os estudos (se não os comprou), teve uma boa cunha na empresa e ali ficou a receber um bom ordenado sem fazer nenhum e agora está com medo que com toda esta agitação na empresa o achem. Possivelmente já ouviu falar nas anteriores greves, as consequências que podem chegar... está a perceber... uma nova reestruturação... chefias a sair. E depois onde vai buscar o churudo ordenado mais as regalias? É que Somincor não há mais no país.
    É preciso ter muita lata para vir para a internet falar em crise económica. Então só compara os ordenados dos mineiros? Eos ordenados dos técnicos? Das chefias? Não é comparável? Força mineiros.
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    bruno 02.03.2010

    O Eufrásio, no fim da greve, devia era de deixar o seu bom gabinete, e ir conhecer a verdadeira realidade do trabalho do fundo da mina, e já agora deixaria de ganhar o seu chorudo ordenado, e ganharia o ordenado do verdadeiro mineiro. Pois a somincor tem 900 trabalhadores, mas só 250 é que são mineiros, o restante nem sequer sabe onde é a entrada da rampa da mina. Tomem vergonha. Basta estar presente à entrada da portaria às 08 horas da manhã, para se ver a loucura de carros a entrar na mina, são mais que as mães.dão grande lucro à empresa, são os verdadeiros trabalhadores da somincor. entram às 8, depois vão tomar o pequeno almoço, e depois de 10 em 10 minutos saem dos gabinetes e veem para a rua fumar o seu cigarrinho, grande lucro que dão à empresa. FORÇA MINEIROS. AMANHÃ ESTAREMOS TODOS EM BEJA. A RAZÃO ESTÁ DO NOSSO LADO.
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    pedro 04.03.2010

    Então eufrásio, já não dizes nada. ou foste para o bairro alto e não tens internet movel. Há já sei, foste te esconder, para não ouvir as verdades. cobarde.
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    Eufrásio 04.03.2010

    Pedro, o valentão: As conversas como tudo na vida têm um principio e um fim. E a nossa, julgava eu que havia chegado ao fim.
    Mas como parece que não. Aí vão mais umas achas para a fogueira.

    Há duas visões sobre a Greve dos Mineiros e até se calhar a de hoje da Função Pública.
    Uma, a que tu defendes, que eu apelido de irresponsável e descontextualizada.
    E outra, que eu julgo mais de acordo com os tempos que se vivem, independentemente até dos posicionamentos politicos de cada um, e que óbviamente defendo. I
    sto porque não nos podemos alhear do mundo em que vivemos, sob pena de sermos hipócritas até connosco mesmos. Ou então fingirmos que não sabemos ou não vemos o que está à nossa frente.

    Dou como exemplo a China (ainda hoje governada por um partido comunista, a até há uns anos defendida com unhas e dentes pelos então Maoistas), exemplo acabado de exploração desenfreada dos seus trabalhadores. Que através de baixos salários, horários de trabalho de 12, 14 ou 16 horas diárias, com apenas um dia descanso semanal e oito (8) dias de férias por ano, fábricas que funcionam em situações desumanas e em que a saúde dos trabalhadores é uma miragem. Consegue colocar os seus produtos em todo o mundo a preços baixos e ter um desenvolvimento industrial quase imparável, ultrapassando mesmo já a Alemanha.

    Ora é com exemplos como o chinês e não só, que os nossos trabalhadores e respectivas empresas vão ter que competir numa economia mundial globalizada. E numa altura de crise, que ao contrário do que os nossos governantes dizem, não só veio para ficar, como irá alterar todo um tipo de relacionamento entre o patronato e os trabalhadores. No sentido da perda de regalias destes últimos, de forma constante e progressiva. Até nivelá-los com os chineses?

    Claro que há-que lutar até à última gota de sangue contra tudo isto que nos pretendem impôr. E há que fazê-lo de forma inteligente. E não ao estilo Bairro Alto ou Cais do Sodré, decretando greves sem critérios minimamente válidos ou apenas por meras regalias pontuais e pouco significativas, como é o caso da actual Greve dos Mineiros.
    Que aliás é até o que o grande patronato pretende, para melhor conseguir os seus objectivos, virando assim a esmagadoura maioria da população e sobretudo os desempregados (10% da população deste país e com tendencia para aumentar) contra uma classe com algum poder económico, justificado sem dúvida pelo tipo de trabalho desempenhado, mas que faz greves por tudo e por nada.

    Veremos no futuro quem tem razão no meio disto tudo. Ó Valentão.
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