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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Câmara de Alvito rejeita o nome de Raul de Aarvalho

Zé LG, 23.01.04
É uma tristeza integrar uma câmara municipal que rejeita o nome de um dos mais importantes poetas portugueses da segunda metade do século passado, que integra a História da Literatura Portuguesa, de António José Saraiva e Óscar Lopes, o Dicionário de Literatura, dirigido por Jacinto Prado Coelho, ou as Líricas Portuguesas, organizadas por Jorge Sena, que ganhou o Prémio Simon Bolívar, em Siena em 1955, para a nova biblioteca municipal.
Só a mais completa cegueira política pode explicar por que o nome do poeta alvitense Raul de Carvalho não foi atribuído à nova biblioteca municipal.
Depois de perseguido em vida, quem manda na sua terra continua a persegui-lo depois de morto.
"Raul de Carvalho fez por Alvito algo que não está a nenhum dos que hoje têm poder de decisão: transformou-a numa vila mítica, elevou-a a um categoria estética, transformou-a em bem simbólico. Nâo precisou de viver em Alvito para imortalizar Alvito. Dar o seu nome à biblioteca, seria uma forma simples de retribuir, como escreveu Luísa Leal, autora da obra "A Construção do Sujeito na Poesia de Raul de Carvalho". O presidente da Câmara preferiu pagar-lhe com a vingança do esquecimento.
É miopia, é mesquinhez, é sectarismo, é um acto digno da Inquisição,... O tempo fará justiça!

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