Muito bem
esteve Jerónimo de Sousa, no, talvez, melhor debate televisivo, hoje com Paulo Portas. Hoje, esteve solto, alardeando à vontade e vincando bem o que, no essencial, separa a esquerda da direita – a redistribuição da riqueza, ao ponto de, apesar das suas insistências, Paulo Portas nunca ter reconhecido que os grandes rendimentos, lucros e fortunas deveriam pagar mais impostos e, dessa forma, permitir ao Estado arrecadar mais receitas.
Esteve também muito bem na defesa das suas posições relativas à saúde, à agricultura e pescas, às micro, pequenas e médias empresas, no quadro da defesa da Constituição da República. Recordou ainda as responsabilidades de quem negociou a adesão à antiga CEE, actual União Europeia, na deficiente defesa da agricultura e aparelho produtivo portugueses, cujas consequências estão hoje bem à vista.