Uma associação transfronteiriça foi criada para “dar voz” às micro, pequenas e médias empresas (PME) e trabalhadores independentes do Alentejo e da província espanhola de Huelva, na Andaluzia, e captar mais recursos financeiros, nacionais e europeus. É uma iniciativa conjunta da Confederação Portuguesa de Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) e da União de Associações de Empresários e Trabalhadores Independentes da Andaluzia (UATAE) e visa gerar sinergias de ambos os lados da fronteira.
Se os empresários se unirem, é possível “chegar mais longe e aproveitar sinergias, linhas de negócio, apoios”, que, de outra forma, nunca chegaram aos pequenos negócios, afirmou o presidente da nova associação, Antonio Tristancho, recordando que “Normalmente são as grandes plataformas, os grandes conglomerados empresariais [a beneficiarem de apoios comunitários] e isso não nos chega nunca”, “porque os grandes não representam os pequenos”
Das 14.951 empresas do Baixo Alentejo, 14.621 são micro empresas, exemplificou, defendendo que, no país, é preciso que as PME tenham recursos e estabilidade económica para crescerem.