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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Quem alimenta a guerra na Faixa de Gaza?

Zé LG, 09.03.24

Sem nome (29).pngOs Estados Unidos autorizaram mais de 100 acordos secretos de vendas de armas a Israel, incluindo milhares de bombas, desde o início do conflito com o Hamas, a 7 de outubro último.
São conhecidos poucos detalhes destas transações mas, de acordo com a publicação americana ‘The Washington Post’, deverão estar incluídas munições guiadas com precisão, bombas de pequeno diâmetro, destruidores de bunkers, armas pequenas e outras ajudas letais.
A campanha de bombardeamento de Israel sobre a Faixa de Gaza é uma das mais intensas da história militar: mais de 30.700 palestinianos foram mortos, enquanto grande parte da faixa ficou inabitável, criando uma crise humanitária sem precedentes, incluindo uma fome iminente.

Até quando o mundo vai continuar a permitir esta barbárie?

Zé LG, 06.03.24

palestina-israel-crianca1.jpegTess Ingram, porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), disse que nunca pensou assistir a tanto horror durante a visita de uma semana, em trabalho, que efetuou ao sul e centro da Faixa de Gaza.
“A situação das crianças na Faixa de Gaza é inacreditável. Pelas notícias que vemos e lemos e pelas imagens que vemos, todos sabemos que é uma situação terrível. Mas quando se vê ao vivo e se fala com as pessoas sobre o que elas suportaram ao longo de 120 dias de guerra, isso faz-nos compreender que se trata de algo que está a tirar às pessoas a sua esperança, a sua dignidade e a sua segurança”.
“Muitas crianças estão exaustas. Têm fome, estão traumatizadas com o que viram e estão doentes porque estão a beber água contaminada, não estão vestidas adequadamente, estão expostas aos elementos e a viver muitas vezes em espaços muito lotados onde é muito fácil a propagação de doenças. Não há lugar para uma criança e não há lugar seguro na Faixa de Gaza para onde estas crianças possam ir”.
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, manifestou a sua "profunda preocupação" com a crise humanitária em Gaza durante uma reunião em Washington com Benny Gantz, membro do gabinete de guerra israelita.
"É preciso resolver o problema". Trump apoia guerra de Israel em Gaza.

O preço a pagar pela integração europeia

Zé LG, 05.02.24

202401311604596765.PNG«A questão das subvenções na agricultura, como em outros sectores empresariais, tem mais que ver com uma política agrícola europeia errática, perversa e perniciosa a todos os níveis do que a preocupação com o consumidor final! O preço a pagar pela integração europeia, dos países mais pobres, constituiu desde o primeiro momento, a principal razão para hoje termos uma agricultura subsidio-dependente, com pouca expressão na balança das exportações, e que nos tornou dependentes de importação da maioria dos produtos, dos países que estabeleceram a PAC a seu belo prazer, numa lógica meramente mercantilista! Basicamente, se hoje produzimos aquilo que os alemães e os franceses nos permitem, em troca de apoios financeiros, deve-se sobretudo à nossa subserviência em nome do PIB nacional! E não haverá políticas agrícolas nacionais que nos valham (e por inerência, ministro da agricultura que possa fazer muito mais) do que abrir as mãos para pedir mais dinheiros para apoiar os nosso agricultores! Dinheiro que tem um preço alto para todos nós!» Anónimo, 04.02.2024, aqui.

“Nunca mais!”

Zé LG, 27.01.24

Sem nome (3).png“'Nunca mais' exige que todos devem permanecer vigilantes. A nossa democracia não é um presente de Deus, é feita pelo homem. É forte quando a apoiamos. E precisa de nós quando é atacada", reiterou o chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, no Dia Internacional das Vítimas do Holocausto, antes de elogiar os compatriotas pela mobilização contra a extrema-direita. "A nossa responsabilidade por este crime contra a humanidade cometido por alemães continua a existir", declarou o social-democrata, expressando alegria por ver o seu país "de pé, com milhões de cidadãos a marchar pelas ruas".
A Alemanha recorda todos os anos o Dia Internacional das Vítimas do Holocausto no aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau pelos soviéticos, a 27 de janeiro de 1945. Este ano, o 79.º aniversário da libertação do campo é recordado num cenário de tensão, depois de membros da AfD terem discutido a expulsão em larga escala de migrantes e "cidadãos não assimilados", numa reunião em novembro, que a ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, comparou à "horrível conferência de Wannsee", em 1942, quando o regime nazi planeou o extermínio dos judeus europeus.

João Oliveira encabeça lista de candidatos da CDU às eleições europeias

Zé LG, 20.12.23

Sem nome (81).pngJoão Oliveira, advogado e dirigente do PCP, vai encabeçar a lista daquela coligação às eleições para o Parlamento Europeu, em Junho de 2024.

João Oliveira tem 44 anos, é natural de Évora e é advogado. Foi eleito na Assembleia de Freguesia da Horta das Figueiras, em Évora, e foi deputado do PCP à Assembleia da República da 10.ª à 14.ª Legislaturas, tendo sido presidente do Grupo Parlamentar do PCP entre 2013 e 2022. É, actualmente, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP.

Enquanto estudante, foi membro do Senado da Universidade de Coimbra, da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, da Direcção do Núcleo de Estudantes de Direito dessa Associação e da Direcção da Associação de Estudantes da Escola Secundária Severim de Faria, em Évora.

“não se pode ganhar uma guerra militarmente se, ao mesmo tempo, se perde a paz”

Zé LG, 10.12.23

b633d770-6a9b-11ee-a748-119a837bdbcd.jpg“Se milhares de crianças são mortas, isso não deixa ninguém indiferente”, afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, defendendo que “as ações militares têm de ser mais precisas, porque a luta de Israel não é contra palestinianos inocentes, mas contra a organização terrorista Hamas”.
“É por isso que as baixas civis devem ser evitadas tanto quanto possível e Israel deve garantir que menos pessoas sejam mortas na luta contra o terror”, afirmou, acrescentando que “Não se pode chamar os civis para a segurança através de panfletos se não houver locais seguros”, referindo-se aos avisos israelitas para que os residentes abandonem zonas que vão ser atacadas.

Zelensky é cada vez mais contestado na Ucrânia

Zé LG, 05.12.23

zelensky.jpgConforme se aproxima o segundo aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia, a paralisia do conflito tem aberto hostilidades na retaguarda: diante da perspetiva da anulação das eleições presidenciais marcadas para março de 2024, vários candidatos à sucessão de Volodymyr Zelensky já começaram a movimentar-se para forçar o presidente a convocar eleições. Veja aqui quais são os possíveis candidatos à presidência.

Mas é possível realizarem-se eleições presidenciais num contexto de guerra? Para começar, teria de ser anulada a lei marcial, o que teria consequência no recrutamento de civis para o exército e na norma que proíbe a saída do país de homens em idade militar.

"Israel vive numa impunidade eterna há muitos anos"

Zé LG, 26.11.23

231122_LB-Francisco-Seixas-da-Costa-17-11-23-6592-crop-1700666112-3150x2044.jpg«Os EUA vivem completamentede mãos atadas, porque são reféns do lobby judaico-americano, que, de certa maneira, controla quer o Partido Democrata quer o Partido Republicano. A verdade é que Israel vive numa impunidade eterna há muitos anos, e o mundo compra a versão de que Israel é a vítima nesta história.

É verdade que um horror não pode justificar outro horror. O horror de 7 de outubro não pode ser justificado por este horror agora. Estava a olhar para aquelas imagens dos hospitais e pensei que nós esquecemos que há alí doentes. E não são doentes normais, com uma apendicite. Não, são os doentes dos ataques da véspera. Em que medida é que isto consegue comover a comunidade internacional? Não sei. Israel nunca se importou muito com a sua imagem internacional; Israel nunca fez grande diplomacia pública. ... porque Israel sempre considerou que tinha as costas quentes, nomeadamente quer dos EUA quer de certos setores da opinião pública europeia -.o que lhe permitiu fazer, ao longo do tempo, várias coisas que, de certa maneira, chocaram muita gente, mas que nunca foram suficientes para criar um movimento de opinião pública com eficácia prática.»

Francisco Seixas Costa, embaixador aposentado, in revista VISÃO desta semana.