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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Até sempre Florival Baiôa!

Zé LG, 13.02.24

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Florival Baiôa Monteiro, de 73 anos, natural de Beja, morreu, na sua casa, vítima de doença prolongada. O funeral sai amanhã, às 10h45, da Casa Mortuária de Beja para o Cemitério da Quinta do Conde, onde será cremado.
Embora esperada, foi com profunda tristeza que recebi a notícia da sua morte. Um velho e bom amigo, com quem partilhei causas comuns, sempre irrequieto, com boa disposição e amigo do convívio com os amigos. 
Florival Baiôa marcou a vida de Beja nas últimas décadas: como professor marcou gerações de alunos que o admiravam e estimavam; como investigador e divulgador da história local, designadamente da azulejaria, da doçaria e das tradições; como dinamizador e agregador dos bejenses para causas importantes, quer através da Associação para a Defesa do Património da Região de Beja quer do movimento Beja Merece. Amava como poucos a sua / nossa Cidade e pôs a sua irreverênvia, o seu desassossego e o seu dinamismo ao seu serviço, em defesa das causas mais importantes contra a estagnação, o isolamento e o esquecimento de que tem sido vítima, nunca se acomodando a essa “fatalidade”. Foi assim até ao fim. Beja fica a dever-lhe muito. Ficámos todos, os que alguma vez com ele privámos, mais pobres.
A toda a família apresento os meus sentidos pêsames.

“Tradição Islâmica no Alentejo” valorizada

Zé LG, 03.02.24

202402011444143620.PNGUm consórcio liderado pela Câmara Municipal de Alvito apresentou a candidatura “Tradição Islâmica no Alentejo” ao Alentejo 2030, através do Aviso de Concurso aberto para as Estratégias de Eficiência Coletiva (EEC), no âmbito do PROVERE, assente em dois eixos fundamentais: (1) a herança cultural e histórica que a Civilização Islâmica deixou neste território entre os séculos VIII e XIII e da qual existem vestígios materiais e imateriais, tradições, técnicas e saberes que moldaram as gentes que residem e trabalham no Alentejo, e (2) a digitalização como meio de valorização, disseminação e desenvolvimento económico de um conjunto de áreas de atividade emergentes e tradicionais no Baixo Alentejo.
Deste consórcio fazem ainda parte os municípios de Beja, Mértola e Moura, assim como, a Universidade de Évora, a ADRAL- Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, o Campo Arqueológico de Mértola, a EBM- Associação Estação Biológica de Mértola, a ARPTA- Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, a  Novalvito-Escola Profissional de Alvito, a SPIRA, a Associação Heranças do Alentejo, a Confraria dos Gastrónomos do Alentejo e o DarkSky Alqueva.

"Grândola, Vila Morena" proposta a classificação fonográfica em Portugal

Zé LG, 01.12.23

“É a primeira proposta de classificação fonográfica em Portugal”, disse Ana Paula Amendoeira, diretora Regional de Cultura do Alentejo, à margem da apresentação do programa das comemorações dos 50 anos do 25 de abril do município de Grândola que decorreu na Casa do Alentejo, em Lisboa. A proposta foi entregue na tarde de quarta-feira na Direção Geral do Património Cultural (DGPC), no Palácio da Ajuda, Lisboa. “Senha da liberdade”, foi o título escolhido para o dossier entregue.

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Uma responsabilidade que passa por contribuir "para que o Zeca não morra no coração da malta nova”, repetiu Francisco Fanhais, antes de, juntamente com Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo, António Figueira Mendes, edil de Grândola, Carlos de Almada Contreiras, Comandante da Marinha e Agir, filho de Paulo de Carvalho, cantarem, de braço dado, à imagem de um grupo coral alentejano, o poema-canção, senha e desejado registo fonográfico, “Grândola, Vila Morena”. Um momento para ver e ouvir aqui.

Claúdio Torres homenageado e tema de mesa-redonda em Mértola

Zé LG, 11.11.23

202107211148556338.pngNo Campo Arqueológico de Mértola é, esta tarde, às 15 horas, descerrada uma placa comemorativa que assinala a distinção de Cláudio Torres nos “Prémios do Património Europeu/Prémios Europa Nostra 2023”, pelo seu trabalho de há mais de 40 anos no setor, “a par do centro de investigação que criou em Mértola [Campo Arqueológico de Mértola, Alentejo], que desempenha um papel fundamental na valorização e conservação do património islâmico em Portugal”. Às 15:30, realiza-se no auditório do Parque Natural do Vale do Guadiana, uma mesa-redonda intitulada de “Cláudio Torres e Mértola. Investigação, património, desenvolvimento local e futuro”.             Daqui, daqui e daqui.

Obras de conservação do "Fórum Romano de Beja" começaram finalmente

Zé LG, 02.11.23

395637638_1777028196062749_6013662860361584038_n.jpgComeçaram no passado dia 23/10 as obras de conservação e restauro do "Fórum Romano de Beja", que tinham início previsto para janeiro deste ano, que não foi possível por um conjunto inesperado de constangimentos.

Nesta fase prevê-se a consolidação e conservação do espaço, absolutamente essencial desde há muito. Numa segunda fase, a lançar quando a obra estiver numa fase mais avançada, será adjudicado o percurso de interpretação do espaço e que permitirá a visitação do mesmo.

Importante agora é realmente assinalar que se iniciou o processo que dará origem ao futuro usufruto do espaço por parte de munícipes e visitantes. Daqui.

Lançado concurso para a requalificação de oito antigas estações ferroviárias do Alentejo

Zé LG, 14.10.23

Quintos_train_station_2.jpgOito antigas estações ferroviárias devolutas, no Alentejo – de Baleizão, Quintos e Ponte do Guadiana (no concelho de Beja), de Casével (Castro Verde), de Pias e a de Serpa/Brinches (Serpa), Pavia e Cabeção (Mora) -, serão requalificadas e valorizadas para fins turísticos, desenvolvendo economicamente a região, no âmbito do concurso público lançado. Estes espaços terão de usar a marca Revive Natureza e promover o consumo de produtos locais, a sustentabilidade ambiental e a valorização do território.

Para o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, “o Revive Natureza constitui uma oportunidade para que estas estações e outros imóveis, devolutos há décadas, sejam objeto de requalificação”, considerando que “este é um importante instrumento de valorização do património edificado e natural, revitalizando, através do turismo, o património público abandonado e em degradação.”