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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

PCP quer apoio às vítimas dos incêndios e mudanças na política de prevenção

Zé LG, 10.08.23

Sem nome (37).pngO PCP defende que os vários incêndios que têm assolado Portugal nos últimos dias “põem em evidência insuficiências diversas que importa superar”, frisando que: “O problema dos incêndios e do seu combate continua a estar muito condicionado pela falta de resposta às causas estruturais como o abandono do mundo rural, degradação dos serviços públicos, destruição da pequena e média agricultura, substituição de áreas de produção agrícola por matos ou monocultura de floresta”.
Para o PCP, “os problemas da floresta e no ordenamento do território exigem respostas e soluções estruturais”, desde logo a concretização das medidas que foram decididas após as tragédias de 2017, como a conclusão do cadastro florestal ou a criação de “sapadores florestais para atingir o objetivo de 500” e que “A Proteção Civil deve ser considerada parte integrante dos diferentes instrumentos de planeamento e ordenamento do território”.
O PCP “expressa a sua solidariedade com todos os que foram atingidos” e “chama a atenção para a necessidade imediata de medidas de apoio às vítimas, de reposição da capacidade produtiva, de estabilização dos solos das áreas ardidas, de recuperação de infraestruturas destruídas ou danificadas e de restabelecimento de habitats e dos ecossistemas”.

Apicultores do Alentejo estimam quebras na produção de mel e lamentam falta de apoios

Zé LG, 19.06.23

20230618110140685.jpgAs associações de apicultores do Alentejo estimaram que a produção de mel na região pode registar quebras, em alguns casos, de 90%, devido à seca, e lamentaram a falta de apoio da tutela para o setor.

Seis associações afirmaram que “a apicultura está a ser ignorada pelo Ministério da Agricultura”, avisando que, se a situação se mantiver, “vai acentuar-se, cada vez mais, o declínio, já observado, dos polinizadores naturais” e sublinham que: “É completamente incompreensível que Portugal seja o único país da UE [União Europeia] que não contemple a apicultura nas medidas agroambientais, nem tenha qualquer tipo de apoio direto aos apicultores”.

As associações advertiram que, este ano, devido à situação seca que afeta a região, “a quebra da produção de mel no Alentejo pode chegar, em alguns casos, aos 90%”.

Combater a ganância em defesa da nossa casa comum

Zé LG, 14.06.23

Banner-Lopes-Guerreiro-300x286.jpgNunca houve uma causa comum tão evidente a todos os povos e que os deve unir em sua defesa, porque dela depende a sobrevivência da generalidade dos seres vivos que o habitam e, eventualmente, dele próprio, tal como o conhecemos – o Planeta Terra.

Não faltam estudos científicos a demonstrar o mal que está a ser causado à Terra e aos que a habitam, que só os mais activos negacionistas ou os que têm interesses em causa se atrevem a a negar ou a por em causa.

Mas, para além dos estudos científicos, aí estão as evidências que todos os dias e a toda a hora podemos observar. Quem não sabe como poluídos estão os fundos dos mares? Quem não sabe como poluídos estão os solos e que o deserto avança cada vez mais por mais diversas zonas? Quem não sabe como poluído está o ar que respiramos e o efeito de estufa a alterar o clima, fazendo a temperatura chegar a valores até há pouco inimagináveis?

 

 

EDIA com a criação da unidade de compostagem de Alqueva dá exemplo para a regenaração da natureza

Zé LG, 05.11.22

edia-690x450.jpgA aposta da EDIA num sector agroindustrial mais responsável e sustentável, levou-a à criação da URSA – Unidade de Recirculação de Subprodutos de Alqueva, em Serpa, que veio provar que a produção de composto é uma vantagem na fertilização dos solos agrícolas e no cuidado com o ambiente. A EDIA pretende a URSA sirva de exemplo para as principais estruturas agroindustriais de Alqueva, criando as próprias unidades, contribuindo desta forma, para a regeneração da natureza.

“Que cidade queremos construir?”

Zé LG, 14.04.22

Sem nome.png«A escritora norte-americana Jane Jacobs escreveu: “Os seres humanos, é óbvio, fazem parte da natureza, assim como os ursos-pardos e as abelhas e as baleias e a cana de açúcar. Sendo produto de uma forma de natureza, as cidades dos seres humanos são tão naturais quanto os locais onde vivem os cachorros-do-mato ou as colónias de ostras.” Entender as cidades como habitat natural do homem, e o homem como parte da natureza leva-nos a questionar de que natureza estamos a falar. Os nossos espaços construídos, muitas das vezes a régua e esquadro, mais parecem criar barreiras em vez de procurarem o tão necessário equilíbrio, entre esses dois mundos que insistimos em separar.

Mas se pensamos que o desenho de cidade apenas diz respeito a arquitectos, urbanistas e engenheiros então é porque ainda não percebemos que a cidade diz respeito ao colectivo e como tal é uma construção colectiva. »

Texto escrito por Xana Melão, arquitecta e dinamizadora do Laboratório, aqui.