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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Luta dos agricultores prossegue em Trás-os-Montes e ministra reúne com MIC em Moura

Zé LG, 08.02.24

Sem nome (13).pngDesde as primeiras horas da manhã, dezenas de máquinas agrícolas estão a concentrar-se em Macedo de Cavaleiros, onde pelas 08:00 já estavam concentrados cerca de 300 agricultores. Outro protesto decorria em Vila Flor.

A Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, reúne-se, hoje, a partir das 19 horas, em Moura, com o Movimento Civil de Agricultores de Portugal no Baixo Alentejo, que, na semana passada, cortaram a EN260, perto de Vila Verde de Ficalho, e só desmobilizaram depois de receberem a garantia que iriam receber os apoios que tinham sido retirados e ouvidos pela ministra.

Do campo para a estrada

Zé LG, 02.02.24

naom_65bb75ca89caa.jpgCom cartazes a alertar para que "o nosso fim é a vossa fome" os agricultores de Portugal, à semelhança do que tem acontecido noutros países europeus, deixaram as suas terras e, montados em tractores e outros veículos, ocuparam estradas, incluindo auto-estradas, condicionaram as fronteiras e invadiram cidades.

Esta acção de protesto, convocada por um auto-denominado Movimento Civil de Agricultores, para além das reivindicações comuns a todos e específicas de cada região, entre outras leituras que podemos fazer, tem uma que o governo (e a CE) e os partidos não podem ignorar: só um grande sentimento de injustiça e um enorme descontentamento transversais a todos os homens da terra (independentemente de muitas diferenças, algumas quase antagónicas) poderiam provocar tamanha revolta.

Agricultores mantêm fechada a fronteira de Vila Verde de Ficalho

Zé LG, 02.02.24

VILA-VERDE-FICALHO-Segundo-dia-protesto-2_800x800.jpgEnquanto o Primeiro-ministro ou alguém próximo, não vier ter connosco ou apresentar por escrito a aceitação das nossas reivindicações, não vamos sair daqui. Queremos respostas.”, assegurou ao António João Veríssimo, o porta-voz dos agricultores do Baixo Alentejo, que cortam a Estrada Nacional (EN) 260/IP8, bloqueando a fronteira de Vila Verde de Ficalho, desde a madrugada de ontem. Sobre a desmobilização dos protestos nas fronteiras de Vilar Formoso e do Caia (Elvas), assegurou que “sentiram-se enganados. Houve uma falha de comunicação. Nós mantemos afirmes”, garantiu.
O protesto dos agricultores nasceu do Movimento Civil Agricultores (MCA), independente das estruturas associativas dos agricultores, que entre outras reivindicações, querem a anulação dos cortes de 35% promovidos pelo Governo e do acordo com a Mercosur, que permite a importação de produtos muito abaixo dos que são produzidos em Portugal.

Agricultores manifestam-se nas fronteiras reclamando a valorização do setor e condições justas

Zé LG, 01.02.24

202401311604596765.PNGOs agricultores, mobilizados pelo Movimento Civil de Agricultores, estão hoje nas estradas com os seus tratores, de norte a sul do país, reclamando a valorização do setor e condições justas, tal como tem acontecido em outros pontos da Europa. 
Os agricultores estão irredutíveis e querem respostas do Governo para desbloquear as fronteiras do distrito de Beja: Vila Verde de Ficalho, Sobral da Adiça e São Marcos. Eram 03,00 horas quando os agricultores da Margem Esquerda do Guadiana, do distrito de Beja, cortaram a Estrada Nacional (EN) 260/IP8, em Vila Verde de Ficalho na ligação a Espanha, pela localidade de Rosal de la Frontera.
O nosso lugar não é nas estradas, a barricar estradas. Nós somos trabalhadores do campo, somos as pessoas que produzimos alimentos, merecemos respeito”, afirmou António João Veríssimo, esclarecendo que, apesar de não pretenderem “prejudicar vidas, prejudicar empresas”, os ‘homens da terra’ tinham que tomar uma medida forte, para demonstrarem a sua insatisfação, concluindo que “Eu acho que isto é o limite. Não sei o que é que podemos fazer mais, já é quase último grito. A Política Agrícola Comum (PAC) não está a tratar bem e ser agricultor hoje é quase um risco de vida ou de morte”.

Plataforma Casa Para Viver em Beja alertou sobre o "direito à habitação"

Zé LG, 27.01.24

202401271019197542.jpgA defesa do direito à habitação regressou hoje às ruas do País. Em Beja, a concentração da Plataforma Casa Para Viver começou às 09h00, junto ao mercado de Santo Amaro, com a distribuição de informação sobre o que falta cumprir nesta matéria e com as exigências desta organização. Os protestos voltam às ruas do País porque "os problemas relacionados com a habitação continuam e nalguns casos até agravaram". A Plataforma Casa Para Viver recorda que há reivindicações que continuam por cumprir como e que se pretende marcar a agenda política, num ano em que "é preciso pedir aos partidos compromissos relativos à habitação", tendo em atenção as legislativas de 10 de março.

Pela Paz eim à agressão a Gaza, Paz no Médio Oriente!

Zé LG, 15.11.23

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"Pela Paz no Médio Oriente, pelos direitos do povo palestiniano! Fim à agressão a Gaza, Paz no Médio Oriente!" é o mote de uma concentração integrada na Semana de Solidariedade com o Povo Palestiniano que está a decorrer em vários pontos do país com a realização de diversas ações, a  organização pertence à CGTP-IN, ao Conselho Português para a Paz e Cooperação, ao Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente e ao Projeto Ruído – Associação Juvenil.

PCP e BE "apelam" à participação na tribuna pelo direito à habitação

Zé LG, 29.09.23

202309231938106610.pngA Direção Regional do Alentejo do PCP e a Coordenadora Concelhia de Beja do Bloco de Esquerda "apelam" à participação no protesto, agendado para sábado de manhã, pelo direito à habitação. Em Beja está prevista a realização de uma tribuna pública, às 10.00 horas, no Jardim do Bacalhau, para exigir “medidas que baixem os custos com a habitação e garantam o acesso à mesma pelo tempo condigno e com a estabilidade necessária à emancipação e vida de cada um, o fim dos despejos e a revogação da Lei dos Despejos, mais habitação publica e alojamento estudantil e a melhoria dos salários, reformas e pensões para fazer face aos custos com a habitação.”

“Sem Papas na Língua”

Zé LG, 30.07.23

Sem nome (32).pngé o lema de uma manifestação de protesto contra os elevados gastos públicos com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre outras críticas, que se vai realizar em Lisboa, na próxima sexta-feira, a partir das 19 horas.

“Não esquecemos que o objetivo deste evento é político, e que é através da ocupação do espaço público que a igreja continua a reafirmar o seu domínio”. “A Igreja Católica continua vinculada à construção de poder e, através da intrusão de valores e normas, continua a exercer um controlo social e cultural na nossa sociedade.”

O artista Bordalo II colocou uma passadeira feita de gigantes notas de 500 euros no altar-palco do Parque Tejo e na legenda pôde ler-se: “Num estado laico, num momento em que muitas pessoas lutam para manter as suas casas, o seu trabalho e a sua dignidade, decide investir-se milhões do dinheiro público para patrocinar a tour da multinacional italiana.”

Cordão Humano contra “aumento do custo de vida”

Zé LG, 02.06.23

Cordão.pngO movimento “Os mesmos de sempre a pagar” realiza neste sábado, dia 3 de junho, uma iniciativa nacional de luta, nas capitais de distrito, contra o “aumento do custo de vida”. Em Beja, o cordão humano começa frente ao Museu, às 10h00, para se estender até ao Jardim do Bacalhau.

Estas são ações que têm como propósito, segundo Tânia Costa, "sensibilizar e mobilizar as pessoas para uma luta que diz respeito a todos e apelar à união, no sentido de se mostrar ao Governo que há alternativa à política instalada, em que são sempre os mesmos a pagar”.