Professores voltaram a fazer greve
Cerca de três semanas após o arranque do ano letivo, docentes e educadores voltam a parar hoje para exigir velhas reivindicações, como a contabilização integral do tempo de serviço congelado: Seis anos, seis meses e 23 dias, que o primeiro-ministro voltou a rejeitar. O fim das vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões e das quotas de avaliação são outras das exigências da Fenprof. “Os abusos e as ilegalidades nos horários de trabalho arrastam-se e são um dos fatores de profundo desgaste físico, psíquico e psicológico dos docentes”, refere o pré-aviso de greve. A greve de hoje marca o fim da Semana Europeia dos Professores e um dia após o Dia Mundial do Professor (5 de outubro).
Na próxima segunda-feira, 9 de outubro, será a vez de os trabalhadores não docentes fazerem uma greve pela valorização das profissões, na sequência do pré-aviso entregue pelo SINAPE, que diz que estes profissionais vivem desde 2010 “uma desvalorização salarial”, uma vez que as suas “tabelas foram 'engolidas' pelo ordenado mínimo nacional, sem que existisse uma reestruturação das carreiras”.