Não gosto de surperlativos nem do “nós é que somos os bons, os outros são maus”
Veio-me de novo à cabeça este meu “não gosto” pelo que se tem passado na campanha eleitoral, o que, diga-se em abono da verdade, não é propriamente uma novidade. Todos são os melhores e alguns dos outros são o pior que há. Reconhecer qualidades, virtudes ou boas ideias e propostas nos outros é “contra todas as regras”. Tudo isto é mais superlativo quanto mais possibilidades acham que têm de alcançar os seus objectivos. Um pouco de humildade democrática não fazia mal a nenhum e mais respeito pelos outros também não.
Espero que, na sua sabedoria nem sempre fácil de compreender e aceitar, os eleitores votem de forma a não existir uma qualquer maioria absoluta e a gerarem uma maior aproximação de resultados eleitorais que obrigue a mais diálogo, concertação e entendimento entre os partidos. Acho que este será o melhor caminho para que se encontrem as melhores soluções para os principais problemas que persistem no nosso País. E importa não esquecer que estamos a dias de celebramos o 25 de Abril que nos abriu as portas à liberdade, à democracia e à esperança numa vida melhor, principalmente para quem vive pior.