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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

PROCESSO DISCIPLINAR POR APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTO DE TRABALHO AO MINISTRO

Zé LG, 16.04.16

Parece que anda tudo doido. É surrealista. Mas, mais do que tudo isso, é muito grave e, a confirmar-se o que me contaram, o governo fica muito mal na fotofrafia se não agir rapidamente. 

A estória foi-me contada assim: Funcionários de uma empresa pública entregaram ao ministro da tutela um documento de trabalho, crítico da administração e com uma estratégia alternativa para a gestão da empresa. O ministério enviou o documento ao Conselho de Administração da empresa, para que esta se pronunciasse sobre o mesmo. O Conselho de Administração abriu um processo disciplinar, sem nota de culpa, aos autores do documento. 

A ser verdade o que me contaram, o Conselho de Administração, em vez de transmitir o seu parecer sobre o documento ao ministro, avancou com um processo persecutório, na tentativa de calar as vozes discordantes e com opinião, de forma a evitar que outros lhes seguissem o exemplo. É uma reacção insustentável num estado de direito, que exige uma intervenção imediata do ministro da tutela, sob pena de ser acusado cumplicidade com o Conselho de Administraçãoneste processo, o que o deixaria em muitos maus lençóis, tal como o governo. 

Vamos ver o que vai acontecer.

3 comentários

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    Anónimo 18.04.2016

    Sim, a Função Publica ainda tem regras, e felizmente que subsistem à volupia dos partidos politicos e sobretudo dos seus boys. Pois se assim não fosse, era o seu fim como tal.
    Começo a perceber o que aconteceu de facto e o que levou ao processo disciplinar. Como foi possivel terem sido tão ingenuos?
    M. Frade e a tal de Raposo podem limpar as mãos nas paredes. Pois não vão a lado algum. Nem o partido em que militam quer saber deles para nada.
    Monteverde deve estar a rir a bandeiras despregadas.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 18.04.2016

    As regras da função pública não existem para contrariar a defesa do bem público e os direitos de cidadania.
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