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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

O QUE TÊM FEITO AS CÂMARAS DE ALJUSTREL E BEJA PARA TENTAREM RESOLVER O PROBLEMA DA FALTA DE QUALIDADE DA ÁGUA?

Zé LG, 14.08.15

O abastecimento público de água às populações é uma questão demasiado séria para que seja utilizada para chicana política. Infelizmente é o que alguns têm estado a fazer.
Mas é também uma questão demasiado séria que não deve permitir falta de esclarecimento, omissões, “sacudir a água do capote”. Infelizmente também é isso que tem estado a acontecer.

No meio disto tudo merece realce, pela positiva, a posição dos vereadores da CDU na Câmara de Aljustrel. Em vez de ficarem pelas críticas e acusações ao Executivo Camarário, avançaram com uma proposta para tentar atenuar a falta de qualidade da água. E importa lembrar a propósito que a primeira prioridade da água de Alqueva, como de qualquer outra que se destine ao abastecimento público, é esta. Por isso, não faz sentido que, estando a água da Albufeira do Roxo a degradar-se por o seu nível estar muito baixo, não seja transferida para ela água de Alqueva. E a responsabilidade da ausência da tomada desta medida deve ser assacada ao governo, que tutela as entidades oficiais e a EDIA que já a deviam ter tomado, como também à Águas Públicas do Alentejo, responsável pela qualidade da água que fornece às autarquias e a estas que são as responsáveis pela qualidade da água que distribuem às populações.
Sendo estas últimas (Câmaras Municipais de Aljustrel e Beja) as que vendem um produto sem qualidade aceitável, o que fizeram até agora? Em Aljustrel não sei. Em Beja, a Câmara Municipal, por intermédio da EMAS, como se nada tivesse a ver com o assunto, fez um comunicado a informar que o problema não era a primeira vez que surgia, que já tinha pedido á Águas Públicas do Alentejo para o resolver e que esperava que o mesmo ficasse resolvido dentro de uma semana, que entretanto já passou e a água continua intragável…
Como disse no princípio deste alvitre, a questão é demasiado séria para que seja utilizada para a chicana política. Mas também o é para que seja tratada como questão da maior relevância política, não se podendo os responsáveis políticos esconder atrás de técnicos e de argumentos técnicos. É esta a principal dimensão que tem faltado no tratamento desta questão. Com excepção dos vereadores da CDU na Câmara de Aljustrel, como já referi.

 

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