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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“NÃO BASTA JÁ DESTA FORMA DE FAZER POLÍTICA, CHEIA DE ILUSÕES E PROMESSAS NÃO CUMPRIDAS?”

Zé LG, 07.05.17

Pela pertinência e com a devida vénia, transcrevo aqui um post do Blogue Mais Beja:

Boletim municipal de Abril 2017 - Trabalho realizado ou eleitoralismo?

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Este mês, os bejenses, receberam em suas casas o boletim municipal, "BEJA INFORMAÇÃO", onde a câmara divulga os seus projetos, eventos ou obras. Lendo as suas 28 páginas, fico na dúvida se é um boletim informativo sobre o que foi realizado ou um boletim eleitoralista, promovendo o programa para o mandato 2017-2021 do actual executivo.

Nele, é possível ver vários anúncios de arruamentos, edifícios e requalificações um pouco por toda a cidade. Mas quais encontram-se realmente concluídos ou prestes a concluir visto que o atual mandato termina daqui 5 meses? Para entender melhor, irei dividir a propaganda, perdão, a informação contida no boletim em 2 grupos: "obras concluídas ou prestes a concluir" e "obras não iniciadas".

 

 

OBRAS CONCLUÍDAS OU PRESTES A CONCLUIR:

- Parque vista alegre

- Parque urbano no Bairro social II

- Reabilitação dos edifícios do Bairro social II

- Parque infantil e campo de jogos no Bairro da Força Aérea

- Arranjos exteriores no Parque industrial

- Centro UNESCO

- Centro de Arqueologia de Beja e Fórum Histórico de Beja


OBRAS NÃO INICIADAS:

- Rua da Lavoura (apesar de anunciado o início das obras, no local não é possível ver qualquer máquina ou material de obras)

- Logradouro do Clube Bejense

- Nova zona industrial norte

- Mudança do piso da Praça da República para calçada portuguesa

- Nova pista de atletismo no Complexo Fernando Mamede

- 3º campo de futebol sintético

- Requalificação dos campos sintéticos (1 e 2) e relvado

- Centro de Apoio ao Desenvolvimento Local

- Casa criativa

- Novo pavilhão desportivo no Bairro do Pelame

- Reabilitação da Casa da cultura

- Passagem superior, ligando a Rua da Lavoura ao Bairro São Miguel

- Museu da Banda desenhada

- Requalificação da rua José Joaquim Fernandes, no Penedo Gordo

- Requalificação da Rua D. Afonso III (entrada da cidade, para quem vem de Serpa)


Nas freguesias rurais, excluindo as obras desenvolvidas pela EMAS, com a substituição dos ramais de água, repavimentação de passeios e colocação de alcatrão na estrada, pouco ou nada há a assinalar de relevante.

Em síntese, existem 7 obras concluída ou prestes a concluir, contra 15 obras que não foram iniciadas. Como é fácil de constatar, a diferença é enorme, revelando um boletim de propaganda eleitoral. Não é de espantar, infelizmente, porque esta é a maneira de fazer política em Portugal, prometendo mais do que construindo, algo comum na politiquice em ano de eleições, promovendo aquilo que não fizeram, com imagens geradas em computador, em folhetins, cartazes e publicações nas redes sociais.

Não basta já desta forma de fazer política, cheia de ilusões e promessas não cumpridas?

 

35 comentários

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    Anónimo 08.05.2017

    Vai ficar tudo na mesma?

    http://alvitrando.blogs.sapo.pt/2432154.html
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    Anónimo 08.05.2017

    BEJA MERECE MAIS
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    Anónimo 08.05.2017

    Há quatro anos:

    "CÂMARA PREOCUPADA COM EXTINÇÃO DE CAMAS NO HOSPITAL DE BEJA


    A Câmara Municipal de Beja reuniu ontem com a administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
    Jorge Pulido Valente afirmou à Rádio Pax que continua em cima da mesa a proposta de encerramento de 24 camas no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja. O presidente da Câmara de Beja referiu que o assunto está “ainda em discussão”. Cabe à Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo a última palavra.
    Para o autarca esta proposta de encerramento tem que estar inserida numa “estratégia que inclua a oferta de serviços e respostas às necessidades” das populações. Ainda que possa existir uma “racionalização e uma melhor organização e aproveitamento das capacidades dos serviços do hospital”, na opinião de Pulido Valente não pode haver uma “redução das respostas” às necessidades das populações.
    Para além desta matéria, as duas entidades discutiram o problema da falta de médicos e medidas para fixação de profissionais na cidade. Segundo o presidente da Câmara de Beja, essas medidas passam pela habitação, incentivos financeiros, emprego para o cônjuge, programa de acolhimento, entre outros.
    O autarca considera que a ULSBA deveria envolver a CIMBAL (Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo) e a Câmara de Beja na elaboração do plano estratégico para os próximos três anos. Segundo Pulido Valente “seria proveitoso” para articular as “intervenções das autarquias, Segurança Social e Ministério da Saúde”.
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    Não tinha ainda chegado a Beja mas acho bem curiosa esta afirmação de há 4 anos "O autarca considera que a ULSBA deveria envolver a CIMBAL (Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo) e a Câmara de Beja na elaboração do plano estratégico para os próximos três anos. Segundo Pulido Valente “seria proveitoso” para articular as “intervenções das autarquias, Segurança Social e Ministério da Saúde" e agora, que a lei prevê a existência de um vogal executivo do CA designado pela CIMBAL, nada acontece. Não percebo, não percebo mesmo, se alguém fizer o favor de me explicar agradeço.
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    Anónimo 08.05.2017

    Mas este também não é um assunto para perceber cara Dra.AMP.É para ir percebendo!
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    Então peço assim só umas dicas, vá.
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    Munhoz Frade 08.05.2017

    Como a Dra. bem pode corroborar, há fobias por assim dizer "legítimas". Gerir uma Unidade de Saúde integra o risco da responsabilidade pelos inestimáveis valores da vida e da morte. Isso mete medo, e é natural que assim seja. Mas há outro tipo de medos, nomeadamente o daqueles políticos que não querem sair do conforto das posições "do contra". Mas mesmo assim, não encontro a lógica que pudesse solucionar a sua sensação de perplexidade, que também partilho. A memória é curta.
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    Ter medo é legítimo, sim, todos temos, ser cobarde e irresponsável é bem diferente. É toda uma estrutura autárquica que está em questão, que representa órgãos sufragados diretamente. No mínimo uma justificação pública impunha-se, caramba.
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    Munhoz Frade 08.05.2017

    De acordo.
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    Alensul 08.05.2017

    Dra.AMP,todos os que conhecem os problemas da saúde, concretamente os do Distrito,que não são diminutos,e se preocupam com a gestão publica deste bem saúde, e ainda acompanham a problemática da descentralização associada a saúde e a nova legislação que a acompanha, não pode deixar de ficar perplexo quando o tema nem sequer é previsto em tertúlias preparativas do próximo acto eleitoral, por parte do partido no poder.Mais, todos os partidos deviam integrar a saúde como temática a analisar e discutir.
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    Anónimo 08.05.2017

    A não ser que tenha havido um pacto para que a saúde em Beja seja comandada noutro distrito.
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    Anónimo 08.05.2017

    Está claro como a água que houve mais do que pacto.
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    Não gosto nada destas meias tintas, destes dizeres nas entrelinhas, são posturas paranóicas que não me dizem nada e que não ajudam a esclarecer nem a melhorar seja o que for. Quer explicar-me a sua afirmação?
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    Anónimo 08.05.2017

    Está tudo explicado.Posturas paranóicas? Desculpe mas não está correcto e é até ofensivo.
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    Não há nada de ofensivo no que disse, é o que chamo à postura de quem insinua que há qq de mal, que os outros lhe estão a fazer qq coisa de mal sem consubstanciar, só pq tem uma convicção inabalável de que isso é verdade. De que "pacto" se fala? Quem fez esse "pacto"? Porquê? Para quê? Continuo sem estar esclarecida.
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    Anónimo 08.05.2017

    Mas a Dra. não sabe que há pactos entre partidos,dentro do mesmo partido , entre poderes e entre políticos e instituições? Não se trata de convicções inabaláveis! são factos que constatamos porque os resultados estão à vista de quem observa ,analisa e conhece alguma realidade política e disse respectivos poderes.
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    Quando alguém tem na sua posse "factos" que prejudicam as pessoas - como é insinuado nalguns destes comentários - não só deve como eticamente tem obrigação de os denunciar. Não entendo como se pode contribuir para um maior esclarecimento das pessoas de outro modo, não o fazer resume a opinião a insinuações não provadas. Escrever opinião implica a obrigação de a sustentar.
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    Anónimo 08.05.2017

    A Dra. deve ter muita sorte, porque habitualmente as opiniões e denúncias que incomodam os poderosos levam à penalização de quem as exprime.
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    Não se trata de sorte, vivemos num estado de direito, caramba. Grave é também insinuar sem provar.
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    Anónimo 08.05.2017

    Uma opinião é um direito, pois. Se não for acusação a ninguém especificamente, não tem de ser provada. É claro que a quem sirva a carapuça ache que é uma insinuação. Não há livre expressão do pensamento sem essas tais ditas "insinuações". Veja que resultados tiveram os processos movidos a órgãos de comunicação social ou a articulistas por pretenso abuso da liberdade de imprensa. Habitualmente arquivado por falta de prova. Invocar que quem quer opinar tem de provar o que diz é inibir. A consciência da responsabilidade individual de quem se arrisca a falar é matéria do foro próprio, não se impõe. Estas afirmações de "Estado de Direito" são bonitas, mas os "atrevidos" levam com processos...
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    Não falei em acusação, falei em opinião e, por isso mesmo, não falei em prova, falei em sustentação.

    Não deixa de me impressionar o papão do delito de opinião 43 anos depois de abril, sobretudo qdo em discussão estão questões de política autárquica e de Saúde regional. Bom tema para uma tertúlia.
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    Anónimo 08.05.2017

    A Dra. não pode ignorar que na empresa em que trabalha há processos por delito de opinião!!!
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    Ignoro, sim. Onde posso ler essa conclusão?
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    Anónimo 08.05.2017

    http://alvitrando.blogs.sapo.pt/processo-disciplinar-por-apresentacao-3216621
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    Onde estão as conclusões desses processos? Já terminaram?

    Repito, a esse propósito, o que já aqui escrevi http://alvitrando.blogs.sapo.pt/portugal-nas-meias-finais-do-euro-3269710?thread=8989262#t8989262

    "É simples o mundo a preto e branco, não é?

    Não posso estar do lado de barricadas cuja posição não conheço. Nunca falei - nem tinha que o ter feito - com ninguém do CA sobre o alegado processo cujo conteúdo desconheço em absoluto. Também nunca falei com nenhum dos alegados visados sobre o dito. Assim sendo não posso estar de nenhum lado.

    A luta de e pelo poder é legítima. Percebo e defendo o lobbying, nomeadamente o lobbying político. Nas últimas décadas tenho aderido a imensos movimentos de lobbying: luta pelos direitos das mulheres, pela saúde sexual e reprodutiva – em particular pela despenalização do aborto, onde a ação de três amigos direitolas, o Pedro Marques Lopes, o Vasco Rato e o Adolfo Mesquita Nunes foi importantíssima -, pelos direitos dos refugiados, pelos direitos LGBT, pela adoção e co-adoção por casais do mesmo sexo, pela Saúde Mental e, mais recentemente, pelos presos políticos em Angola, pelo direito à morte assistida (http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-02-06-Direito-a-morrer-com-dignidade) e pelo fim das praxes tal como existem (https://democraciaeescolher.wordpress.com/). Conheço bem, portanto, o processo e os propósitos do lobbying e a sua enorme diferença em relação à mediocridade da cunha e do caciquismo. A honestidade, a qualidade e, sobretudo, a clareza e a frontalidade são fatores diferenciadores. Olhar o adversário de frente, nos olhos e com argumentos são princípios sempre presentes.
    Vem isto a propósito do documento político inicial que aparentemente está na base do alegado processo disciplinar – que, repito, desconheço em absoluto e sobre o qual não me prenunciarei sem conhecer -, da maneira como dele a tutela tomou conhecimento e do consequente pedido de esclarecimentos. Tenho, como já referi, informações díspares e contraditórias dadas por fontes várias. O que aqui vou deixar escrito nunca o disse, porque ainda não tive oportunidade, ao Munhoz Frade mas já tive oportunidade de o dizer, há já algum tempo, à Dra Mariana Raposo.

    Olhei para o documento, li-o na diagonal, mostrado por uma pessoa de fora da região. Essencialmente é constituído por duas partes, uma onde são elencados erros apontados à atual gestão e uma segunda onde são feitas propostas. Nada a apontar, todos temos o direito de escrever documentos deste tipo. Já fazê-los chegar à tutela por meios não diretos – o mail de envio que vi não partiu de nenhum deputado - sem dar conhecimento concomitante aos visados parece-me, no mínimo, cobarde. É assim que se faz lobbying, é assim que se faz política de verdade, é assim que se luta legitimamente pelo poder. Esteve bem o ministro ao pedir esclarecimentos.

    Quanto ao alegado processo e ao eventual delito de opinião só o cabal esclarecimento público da situação me permitirá, com honestidade e justiça, ter uma opinião."
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    Anónimo 08.05.2017

    A seu tempo...o tempo é o melhor esclarecedor de todas as dúvidas.Tudo a seu tempo!
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    Ana Matos Pires 08.05.2017

    E por essas e outras parecidas que tantas dúvidas ficam por esclarecer.
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    Anónimo 09.05.2017

    Dúvidas de quem as quer ter!
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    Anónimo 09.05.2017

    Sabe naturalmente o que é segredo de justiça AMP?
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    Atento 2 09.05.2017

    O Alvitrando não deve servir para esclarecimentos que estão no âmbito do segredo de justiça.Alvitres nesse âmbito não passam de juízos errados, porque não fundamentados em factos reais,por parte de quem os emite,e como tal entram no campo da desinformação dos públicos interno e externo às organizações,e sim esses alvitres constituem verdadeiras insinuações.
    O tema em discussão era simplesmente a saúde e a descentralização nos munícipes,em tertúlias locais.



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    Ana Matos Pires 09.05.2017

    De acordo.
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    Anónimo 09.05.2017

    AMP teve aqui uma nova oportunidade de se demarcar de um processo de perseguição que o tempo já demonstrou ter contornos políticos. Não o quis. Apenas invocou hipocritamente formalismos do tipo dos que nem sequer respeita. Calculismo de quem quer estar ao mesmo tempo com Deus e com o Diabo.
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    Ana Matos Pires 09.05.2017

    ahahahahahah adorei o "AMP teve aqui uma nova oportunidade", adorei.

    De caminho explique lá essa do "Deus e do Diabo", quem são?

    Está para nascer quem me fará mudar de opinião só porque o tempo avança, tire o cavalinho da chuva.
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    Anónimo 09.05.2017

    Ah ah ah ah!
    Veio buscar lã e sai tosquiada! Ah ah ah
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