CONTINUAM A “METER ÁGUA” NO PENEDO GORDO
Depois de ter publicado, em 21 de Julho, um alvitre sobre uma rotura na conduta de água que se mantinha havia mais de três semanas, a Águas Públicas do Alentejo fez uma intervenção, no dia seguinte (22), tendo deixado “as coisas” no estado em que ainda se mantêm (foto de ontem) e com a água ainda a correr…
Anteontem, a água faltou na Aldeia toda a tarde. Telefonei para a EMAS, por volta das 20h30, tendo sido informado de que o abastecimento seria retomado pouco depois, o que se verificou, e que a interrupção teria ocorrido na sequência de uma operação com as obras de Alqueva.
Permitam-me que pergunte a quem de direito, para que responda, se quiser:
1 – Manter água a correr de uma conduta, depois de uma intervenção pelo meio, durante dois meses não será exagerado?
2 – Manter a situação no estado que a fotografia mostra, criando dificuldades de circulação num entroncamento com uma estrada nacional, em frente de um snack com esplanada, não será próprio de uma região do terceiro-mundo?
3 – Se ia haver uma intervenção programada que suspendia o fornecimento de água à população, não deveria esta ter sido informada do que ia acontecer?
A água fornecida pela Câmara de Beja é uma das mais caras do país, incluindo todos os custos que lhe são associados, alguns de forma duvidosa. A Câmara de Beja presta um serviço público, vendendo água. Tem obrigações perante os munícipes. A começar pelo dever mais geral de INFORMAR e a acabar no de prestar um serviço e de vender um produto de QUALIDADE. Ainda por cima tendo em conta os preços que cobra.