A GESTÃO PARTICIPADA DEIXOU DE SER PATRIMÓNIO DA CDU NA CÂMARA DE BEJA?
A Câmara de Beja assume que o depósito de água da Rua da Moeda é mesmo para demolir, mas sem indicar a data em que irá acontecer e revela que a decisão assenta, essencialmente, no facto, do reservatório em causa apresentar falhas estruturais graves que a serem mantidas implicaria a construção de um novo.
Sobre as alternativas técnicas ao abastecimento de água na zona mais elevada da cidade, a autarquia bejense afirma que estão pensadas e o vereador Vítor Picado explica como.
Vítor Picado avançou também, à Voz da Planície que a questão da demolição do depósito de água tem sido tratada em estreita colaboração com a Direção Regional de Cultura do Alentejo, entidade da qual se aguarda um parecer sobre esta matéria…
O Executivo da CMB persiste na intenção de derrubar o depósito, apresentando argumentos que deveriam ser debatidos e esclarecidos, porque levantam dúvidas, como o que é aqui afirmado pela primeira vez (nunca tinha ouvido): a decisão assenta, essencialmente, no facto, do reservatório em causa apresentar falhas estruturais graves que a serem mantidas implicaria a construção de um novo". Então já não é no interesse arqueológico que "a decisão assenta, essencialmente"?
A participação das pessoas na gestão autárquica constitui uma componente importante do património da CDU. Será que deixou de ser no Município de Beja, que nem a pedido assegura essa participação popular em decisões polémicas como esta?