Cristina Taquelim discorda da mudança de coordenação da BM e explica porquê
Tenho também deveres de consciência e por isso não me posso demitir de expressar publicamente que, apesar de reconhecer a legitimidade de quem assim decide, apesar de reconhecer total legalidade na decisão, discordo em absoluto com a forma como todo o processo foi gerido e também com a decisão tomada. Por isso deixo público, o meu comentário de funcionária pública, sobre uma decisão que é pública. Internamente, se me for dada tal oportunidade, comentarei o processo.
Também sei que existem outros enquadramentos legais, para esta situação e que outras soluções igualmente legais seriam possíveis. Soluções que garantissem o maior envolvimento da Biblioteca, através da sua representante directa, nos fóruns técnicos, onde se reflectem, discutem, questionam, fundamentam e apoiam, as decisões e a execução das políticas culturais do concelho.
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Espero que esta decisão se deva apenas a uma precipitação, um desajeitamento, fruto do turbilhão de decisões que tem de ser tomadas. Espero... e mais não direi sobre o assunto! Por aqui me fico, nos ficamos, continuando a trabalhar clássicos quando não há novidades, continuando a pensar e repensar como fazer mais tendo cada vez menos; a motivar equipas que há anos estão em perda salarial e de direitos de trabalho. Continuando a semear, como é nossa obrigação, trabalhando todos os dias para a missão maior das Bibliotecas: construir comunidades.
Devia este post à minha consciência e à Paula Santos.