Neste momento a única saída para a região, passa pela agricultura.
Sobre o tema há todo um reverso da medalha, que deve e tem de ser bem analisado e debatido pelas populações.
É a nova realidade ambiental resultante da fileira do olival intensivo e superintensivo produzido na área sob influência de Alqueva. Uma fonte da empresa Alcides Branco adiantou ao PÚBLICO que o volume de bagaço de azeitona produzido nos novos lagares de azeite instalados na região de Beja chega às 600 mil toneladas. Este é um resíduo que não pode ser depositado em aterro.
O recurso é transformar uma matéria orgânica que contém água, óleo e biomassa em material de queima. Para isso é preciso transformá-lo nas três unidades que neste momento existem em Alvito, Odivelas e Fortes (ambas em Ferreira do Alentejo).
Acresce ainda que transportar o bagaço de azeitona dos lagares para as três unidades de transformação significa um tráfego médio de 24 mil camiões com capacidade de 25 toneladas cada. As consequências ambientais que derivam da actividade já se fazem sentir na contaminação de linhas de água.
Anónimo a 14 de Maio de 2015 às 12:06, aqui.