José Ernesto e o PS querem ser os campeões do retrocesso de Évora
José Ernesto de Oliveira é o socialista que preside à Câmara Municipal de Évora vai para três mandatos.
Corre o risco de ficar na história de Évora, ele e o seu partido, como o presidente que afundou a cidade no pós 25 de Abril.
Deixou que Évora, Cidade Património da Humanidade, ficasse sem cinema, e agora poderá provocar o fim do Centro Dramático de Évora | Cendrev.
Vejamos algumas situações concretas nos mandatos de José Ernesto de Oliveira e do Partido Socialista:
1) Évora perde população, envelhece e degrada-se;
2) Évora vê reduzir-se a sua base económica. O que leva a que jovens e trabalhadores deixem a cidade à procura de melhores destinos;
3) O novo perímetro de rega , a sul de Évora, nas melhores terras do país, com cerca de 10 000 hectares, regado com água de Alqueva, a partir da barragem do Monte Novo, continua por aproveitar, sem que a autarquia se tenha empenhado em impulsionar um plano de cultivo e de transformação agro-alimentar dessa significativa riqueza;
4) Évora vê o seu Centro Histórico, classificado como Património da Humanidade, em 1986, cada dia mais degradado e com as pessoas a abandonarem-no, para irem viver para os bairros da cidade, fora das muralhas. No Centro Histórico já só vivem pouco mais de 5 mil residentes;
5) Alguns dos bairros encontram-se em avançado estado de degradação, como é o caso dos bairros urbanos da Comenda, Santa Maria, Senhora da Glória, Malagueira, entre outros.
6) O Bairro da Malagueira, projetado de raiz pelo mais famoso arquiteto português, Siza Vieira, e que introduziu uma renovação arquitetónica e urbanística na cidade, continua por acabar e em degradação;
7) Promessas eleitorais como a recuperação do Salão Central ou do Rossio, ou como a construção do Parque de Feiras e Exposições e do novo Hospital de Évora, não estão cumpridas.
José Ernesto de Oliveira e o Partido Socialista parecem querer confirmar o seu estatuto de campeões do retrocesso da cidade, desferindo agora um golpe, que pode ser fatal, do Centro Dramático de Évora.
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António Murteira
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