Rota do Fresco em perigo
A coordenadora da Rota do Fresco propôs uma parceria à AMCAL, que não só recusou como rescindiu o contrato que tinha com Catarina Vilaça, que decidiu agora fazer a gestão do projecto através de uma empresa que possui.
Alimentar esta polémica não serve a ninguém. Quanto perde a AMCAL com a eventual mudança do nome da rota ou com a sua aplicação a outros territórios? O que ganha a sua coordenadora com o eventual impedimento de acesso aos monumentos e pinturas que fundamentaram a criação da actual rota?
O poder, o sentido de posse e a propriedade, por mais legítimos que sejam, não devem ser levados ao extremo de prejudicar o bem comum e o interesse colectivo.
A importância deste projecto para o território para que foi concebido (Alvito, Cuba, Vidigueira, Portel e Viana do Alentejo) deve exigir dos seus responsáveis bom senso, visão e capacidade negocial para encontrar uma saída para o diferendo existente, de forma a contribuir, cada vez mais, para a sua promoção.