Redução da autonomia municipal
A crescente governamentalização e centralização da gestão dos fundos comunitários vieram contribuir para reduzir a autonomia dos poderes locais.
Se há alguns aspectos positivos na definição de políticas nacionais, sustentadas nos fundos comunitários, para um desenvolvimento mais equilibrado do país, há, por outro lado, uma limitação da autonomia dos municípios e, consequentemente, da afirmação distintiva dos seus territórios e populações.
Hoje, assistimos à generalidade dos municípios a avançar com centros escolares, com o arrelvamento de campos de futebol, com a regeneração dos seus centros históricos/urbanos, etc. Isso é importante para a imagem global do país mas talvez alguns municípios tivessem outras prioridades, que, a concretizá-las, contribuiriam para afirmar o que os distingue dos outros e a torná-los mais competitivos.
A batalha da competitividade ganha-se na afirmação da especificidade e da complementaridade e não fazendo o que outros fazem, ficando tudo cada vez mais igual.