Cavaco - Jerónimo
Zé LG, 13.12.05
Cavaco Silva tem-se revelado um verdadeiro artista. Hoje, mais uma vez, revelou esse seu talento ao dirigir o seu discurso para o eleitorado de esquerda, especificamente para o comunista. A sua declaração final não poderia ter sido mais clara. O personagem tem-se aperfeiçoado e representa cada vez melhor tendo em conta o público a que se dirige. Hoje ia ultrapassando o líder comunista na defesa dos mais desprotegidos...
Jerónimo de Sousa aguentou-se bem e não se deixou levar pela cantiga de embalar do seu adversário. Manteve-se sereno mas firme. Desmontou as "boas intenções" de Cavaco lembrando as suas malfeitorias. Lembrou que "a natureza atribuiu ao ser humano um dom único de através do discurso esconder o pensamento". Lembrou ainda o conteúdo progressista da Constituição que não tem sido cumprido e comprometeu-se, mais uma vez, a continuar a luta em defesa dos que menos têm e mais precisam.
Entre a representação e a autenticidade, entre o agastamento de quem está a fazer um frete e quem expressa as suas ideias e propostas com convição, acho que Jerónimo de Sousa esteve melhor.
Jerónimo de Sousa aguentou-se bem e não se deixou levar pela cantiga de embalar do seu adversário. Manteve-se sereno mas firme. Desmontou as "boas intenções" de Cavaco lembrando as suas malfeitorias. Lembrou que "a natureza atribuiu ao ser humano um dom único de através do discurso esconder o pensamento". Lembrou ainda o conteúdo progressista da Constituição que não tem sido cumprido e comprometeu-se, mais uma vez, a continuar a luta em defesa dos que menos têm e mais precisam.
Entre a representação e a autenticidade, entre o agastamento de quem está a fazer um frete e quem expressa as suas ideias e propostas com convição, acho que Jerónimo de Sousa esteve melhor.